encaminho o e-book do iea sobre o tema
Saúde, Paz, Prosperidade, Bom Senso, Generosidade, Respeito pelo Meio Ambiente em 2012
--- Em sex, 21/9/12, Sucena Shkrada Resk <sucenaresk@yahoo.com.br> escreveu:
De: Sucena Shkrada Resk <sucenaresk@yahoo.com.br> Assunto: {ListaRepea} Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade? (Blog Cidadãos do Mundo - jornalista Sucena Shkrada Resk) Para: Data: Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012, 11:21
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21/09/2012 10:40 Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade?, por Sucena Shkrada Resk O colombiano J.M. convive até hoje com sequelas físicas e psicológicas do tempo em que foi seqüestrado político em seu país, por 45 dias, que pareceram anos. Refugiado no Brasil há quatro anos, tenta se restabelecer, mas ainda teme pela vida de familiares que ficaram por lá. J.M, de origem síria, há quatro meses aqui, não esquece dos momentos que viveu com sua família o risco de morte sob bombas, durante os conflitos que atingem a Síria. "Enterramos mais de 20 crianças...Mas muitas pessoas morreram e não houve notificação...". Esses fragmentos de relatos compõem um pouco das histórias vividas por cidadãos (ãs) pelo mundo que tentam sobreviver e fugir da situação de risco. Ouvi esses depoimentos, durante o 1ª Oficina de Jornalismo sobre a Proteção Internacional de Refugiados em São Paulo, neste mês.
Quando trocamos a "lente" para olhar o que acontece no mundo, percebemos que há um fluxo de milhares de pessoas, que não estão a passeio, mas saem de seus lugares de origem, em decorrência da instabilidade geopolítica em várias localidades no planeta. É o retrato do sofrimento humano, que por muitas vezes, não nos chega pelas vias da informação midiática ou pela redoma que colocamos ao nosso redor, para não enxergar o sofrimento alheio.
Em 2011, 42,5 milhões de pessoas terminaram o ano de 2011 em condições de refúgio. Desse contingente, 15,42 milhões como refugiados (veja definição abaixo); 26,4 milhões como deslocados internos ou em uma terceira condição, que é de solicitantes de refúgio. Nesse caso, 895 mil cidadãos (ãs). Os dados foram registrados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), no documento Tendências Globais 2011, lançado em junho deste ano. O alerta é que se detecta que o deslocamento forçado afeta grandes grupos de pessoas ao redor do mundo, consecutivamente nos últimos cinco anos.
Mas o recorte da discriminação também é composto pela invisibilidade institucional, tendo em vista que milhares de outros cidadãos não se encontram em estatísticas oficiais, pois vagam clandestinamente ou então, sucumbem, porque não conseguiram suportar os desafios impostos para conseguirem estar a salvos. Em outra hipótese, conseguem auxílio de uma rede de comunidades, e deixam de solicitar o status de refugiado (que na verdade, é um direito).
Um dos momentos históricos que podem ser destacados da própria realidade brasileira, é o período da Ditadura, quando centenas de pessoas seguiram ao exterior, como refugiados políticos. Ao olharmos para os dias de hoje, há inúmeros cenários instalados, como a situação vivenciada por cidadãos afegãos, iraquianos, somalis, sudaneses, congoleses, da Costa do Marfim, líbios, paquistaneses e sírios, entre outros...
Mais um ângulo a ser destacado é que existe mais um contigente expressivo de refugiados, que não estão na área de competência do ACNUR. São aproximadamente 4,8 milhões de cidadãos de origem palestina, registrados pela agência UNRWA (United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees). Veja a íntegra em www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .
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