Re: [MEEF] Nota CAEF/UEM sobre I CoREEF R6

Camaradas, 
na intenção de conseguirmos avançar do debate e prática política encaminhamos aqui um breve texto do Coletivo Tecer Amanhãs em resposta à nota soltada pelo CAEF/UEM.. segue abaixo e em anexo.

seguimos..

Abraços



Nota do "Coletivo Tecer Amanhãs" em resposta ao CAEF/UEM

 

Viemos por meio deste breve texto debater junto aos companheiros da UEM e do MEEF sobre a nota enviada pelo CAEF-UEM, relativa aos critérios de votação e a construção do EREEF-2014. No I COREEF da Regional 6, que ocorreu do dia 15 ao dia 17 de novembro desse ano, novamente fizemos um debate acerca de quem deveria votar no conselho. É de conhecimento de todos que pelo estatuto da ExNEEF somente entidades (DA's e CA's) votam, porém na R6 temos há alguns anos a prática de colocar em debate se os coletivos de estudantes de educação física presentes no conselho votam ou não. Nesse COREEF estava presente o Coletivo de EF de Santa Maria, que perdeu esse ano as eleições do seu diretório acadêmico após um intenso processo de criminalização por parte da direção da escola.

 

O debate que propomos ao MEEF é, em primeiro lugar, compreender os fatos expressos na nota a partir de uma política respaldada no que o movimento delibera e constrói. Dizemos isso, por não ser algo estanque, mas em constante avaliação e não alheia às contradições, consideramos então nossa prática também como um processo educativo. Certamente nos equivocamos durante nossa militância e ao refletir coletivamente sobre a nota do CAEF-UEM, trazemos algumas contribuições à discussão.

 

Critérios de votação e representatividade eleitoral são elementos de debate importantes que não se restringem à nossa regional, por isso reivindicamos que esse debate seja feito pelo conjunto do MEEF, para coletivamente seguirmos avançando no debate e na prática na construção da ExNEEF e do MEEF.

 

Primeiramente é importante colocar ao movimento que o coletivo Tecer Amanhãs, recentemente deflagrado por estudantes – e não pelos Diretórios Acadêmicos - da UFSC, UFSM e UFRGS é fruto de proximidades políticas construídas no movimento, e que não se restringe somente à estudantes de educação física, ou seja, mesmo com a tentativa de igualar todos pra deslegitimar a construção desse novo coletivo, salientamos que é uma proposta diferente do coletivo de estudantes de EF de SM que se organizou após perder as eleições do Diretório Acadêmico.

 

Utilizamos dessa nota para iniciar um diálogo com os companheiros da UEM e do MEEF sobre o conteúdo central da nota emitia pelo CAEF/UEM: critérios de votação nos fóruns do MEEF.  Para tanto é importante retomar o histórico desse debate na regional. Nos dois últimos COREEF's de construção da Regional 6,todas as escolas presentes, independente de ser entidade ou coletivo, tiveram direito a voto na construção dos EREEF's. No ICOREEF da R6 da gestão passada (2012/2013) da ExNEEF, essa decisão foi realizada pelo COREEF em consenso,  - situação em que estatutariamente somente UFSM e UNIJUí construiriam o EREEF -  e no último COREEF, na ausência de consenso, essa decisão foi encaminhada para votação. Ambos métodos legítimos construídos pelo MEFF ao longo de sua história.

 

Os critérios de votação nas instâncias do MEEF é um dos pontos do estatuto da ExNEEF, que é debatido pelo MEEF nos últimos encontros regionais e nacionais, síntese do movimento que em alguns pontos ele não expressa mais a nossa prática. Não queremos com isso negar a organização e o estatuto da Executiva, mas sim avançar no debate e na prática.

 

Estatutariamente para votar, nos Conselhos Nacionais e Regionais é preciso ser entidade de educação física. Em 2010, 2011 e 2012 fizemos a experiência do voto consultivo para os coletivos na regional. Sabemos dos limites, porém não podemos deixar de mencioná-la pois faz parte desse processo que falamos no inicio, e foi uma alternativa criada pelo movimento. Fomos aprendendo durante essas experiências que o MEEF nos proporciona. Certamente foi equivocado de nossa parte nos posicionarmos para que coletivos de luta que constroem o MEEF não votassem em COREEF por não estarem eleitos, fizemos um balanço critico quanto a isso, e tomamos essas experiências como educativas para a construção do movimento. Não retiramos o peso de nossos posicionamentos equivocados, mas é central diferenciar quando, na nossa regional, estiveram presentes nos COREEF's as gestões de DA's e também coletivos de oposição às gestões. No caso da UFPR, em 2010, o Diretório compunha o MEEF e as instancias, levou inclusive estudantes ao EREEF e ENEEF de 2010. Nessas situações encontramos a contradição de haver dois coletivos construindo o MEEF e estatutariamente, somente o DA votaria.

Em 2012, antes da existência do coletivo Tecer Amanhãs, nos posicionamos de maneira que todos coletivos presentes no COREEF votassem, pois compreendemos que avança para a construção do MEEF termos estudantes tocando as lutas do MEEF/ExNEEF, seja na entidade ou fora dela. Em ambos COREEF's, naqueles onde as gestões dos diretórios acadêmicos não estavam presentes, o COREEF encaminha a direito ao voto aos coletivos presentes.

Aparentemente essa é uma discussão de "caso a caso", porém o que defendemos é que os critérios de votação possam ser debatidos nas instâncias do movimento, além de analisada a conjuntura do MEEF e das escolas em questão. Essas experiências e debates foram sendo construídos durante as últimas gestões da regional. Não fizemos esse debate em CONEEF e isso também deve ser compreendido na dinâmica do movimento, nossas concepções e práticas vão sendo tecidas nas lutas e no próprio movimento. Nesse sentido questionamos que se nós não fizemos esse debate, porque os companheiros da UEM também não o fizeram quando estavam presentes no CONEEF e não eram gestão?    

Em nossa concepção de movimento, a representatividade eleitoral das gestões dos Centros e Diretórios Acadêmicos expressa a vitória/derrota na disputa de projetos político e não é suficiente para balizar o debate sobre "respaldo na base". Ter na vitória eleitoral a expressão de uma vitória do movimento é importante, ter uma gestão de luta e combativa nas entidades estudantis contribui na construção do movimento, mas nem sempre a esquerda, ou o movimento estudantil combativo, vence na disputa de projetos. A direita e o reacionarismo também se organizam ou "são organizados", e continuamos a ter militantes e coletivos que resistem e tocam a luta e mobilizam nesses locais.

 

Reivindicamos a discussão sobre trabalho de base que esse coletivo de SM desde 2006 constrói por meio de gestões do Diretório Acadêmico, que organizou e sediou o XXXII ENEEF 2011, e EREEF em 2009, ambos como gestão eleita. Para nós esse coletivo é quem hoje defende as pautas do MEEF na UFSM, e que faz trabalho de base a partir de uma política classista e antigovernista, que tem feito os debates junto aos estudantes do CEFD, se inserido na greve das Federais e nas lutas gerais da sociedade, construindo junto a isso, a política de trabalho de base e formação de militantes. Em nossa concepção, a perda de uma eleição, sob todas as especificidades das disputas políticas dentro do CEFD-SM, não retira desse coletivo o dito "respaldo na base" questionado pelos companheiros do CAEF/UEM, pois o mesmo continua construindo o movimento, exemplo disso foi a organização de um ônibus de estudantes para participar do XXXIV ENEEF em Vitória, papel que o Diretório Acadêmico do CEFD não cumpriu.                            

Por fim, mas não menos importante, gostaríamos de dialogar sobre outros dois conteúdos da nota. Primeiramente sobre as divergências que os companheiros do coletivo Da Luta Não Me Retiro colocam que é de conhecimento da regional que tratam de divergências teóricas, concepções estratégicas com o Tecer Amanhãs. Nós não nos recordamos dessas divergências companheiros, que divergências teóricas são essas? Sobre que debates? Quando colocam que tem divergências de concepções estratégias com o Tecer Amanhãs a que se referem? Podemos fazer esse debate no movimento, de maneira franca e na perspectiva de construção do mesmo, como tem sido a prática nos espaços do MEEF nos debates divergentes.

E segundo, na nota o CAEF-UEM nos parece acusar a decisão do COREEF como golpe do coletivo Tecer Amanhãs. Para além dessa acusação – e não estamos fazendo um julgamento moral sobre isso, mas essa comparação é uma forma de acusação, é um questionamento que compara debates e práticas em nossa visão diferentes – o COREEF é uma instância que encaminha posições políticas do movimento, reivindicamos os dois últimos COREEF's em que todas as escolas presentes votaram, independente do critério de votação do estatuto -  ser  escola ou entidade, e se os companheiros do CAEF-UEM caracterizam isso como "golpe", para nós é avanço do movimento.

 

Por fim, se os companheiros querem fazer o debate sobre as polêmicas e divergências ocorridas no ENEEF de Vitoria nos dispomos a fazer o debate político sobre o ENEEF. Os processos de lutas vivenciados no país neste ano, as jornadas de junho, colocaram a partir das ruas e das lutas, a prova nossa prática política, isso nos demanda repensar nossos métodos e conteúdo ao fazer política. Buscamos avançar em nossa prática na construção do movimento, afim de superar denuncismos, divisionismos e falsas polêmicas.Entendemos que a tarefa colocada a regional para além de debater as questões organizativas e deliberativas do movimento, é a de construir na base, buscando a unidade dos que lutam e mobilizando os estudantes de nossas escolas para potencializarmos a construção do EREEF, do movimento e das lutas que virão.

 

 

Coletivo Tecer Amanhãs



Em 21 de novembro de 2013 15:48, Rogerio Paes de Oliveira <rogerio.paes@hotmail.com> escreveu:

CENTRO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - UEM

Gestão da Luta Não Me Retiro 2013-2014

 

Nota sobre I CoREEF

 

Nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2013, foi realizado em Maringá – PR o primeiro I Conselho Regional de Entidades de Educação Física (I CoREEF) que tinha como objetivo a construção do XX EREEF SUL. Neste espaço, todos os estudantes têm direito a voz e somente as ENTIDADES têm direito a voto, com objetivo de debater e construir o XX EREEF SUL que acorrerá em Maringá – PR com previsão para os dias 17 a 21 de abril de 2014.


Nesse CoREEF estavam presentes os Centros e Diretórios Acadêmicos UEM, UFPR, UFSC, UFRGS e Unijui, além do coletivo de estudantes de Santa Maria (UFSM).


Por vezes, no sentido de avançar na reorganização do movimento estudantil as articulações de luta culminam em formações de coletivos mais amplos, para além da sua escola, como vimos recentemente com a criação do coletivo "Tecer Amanhãs", que surge entre os diálogos e articulações entre estudantes da UFRGS, UFSM e UFSC. Estudantes das referidas instituições que estavam presentes no CoREEF, se apresentaram enquanto o referido coletivo.


Um fato ocorrido nesse CoREEF, que tem um peso político grande para o Movimento Estudantil de Educação Física (MEEF), é que, as escolas que constroem esse coletivo, lançaram uma proposta para a mesa, da necessidade de um coletivo de luta votar, pela sua história dentro do MEEF. Proposta que vai contra o Estatuto e também contra a prática do Movimento.


Fato é que, em 2012 no CoREEF de construção, houve um CONSENSO entre as escolas presentes para que as escolas votassem, independentemente de ser entidades ou coletivos organizados, fato que não ocorreu esse ano.


É de conhecimento da regional, e agora do conjunto do MEEF, que o coletivo "da Luta não me Retiro, atual Centro Acadêmico da UEM, possui grandes divergências teóricas com os DAs com atual grupo que se organiza no coletivo "Tecer Amanhãs". Divergências essas que balizam as concepções estratégicas contra a sociedade regida pelo Capital e, não divergências pessoais e morais com os militantes destes, uma vez que são camaradas que se colocam cotidianamente na luta.


Em meio a uma conjuntura favorável, foi encaminhado e aprovado que o coletivo de Santa Maria possuísse voto no CoREEF, com os votos da UFRGS, UFSC e UNIJUI contra voto da UEM que problematizou tal prática e abstenção da UFPR.


Em momento algum, o Centro Acadêmico da UEM nega a importância desse coletivo da UFSM que é tomado como referência nacional de luta pela formação unificada, coletivo este que defende que devemos voltar a base para uma reorganização do ME. Infelizmente, o coletivo de Santa Maria, não possui respaldo da sua base. Sabemos dos ataques pela direção que esse grupo sofreu no ultimo período, sabemos da conjuntura que foi o processo eleitoral, mas, qual Centro Acadêmico/Diretório Acadêmico de luta não sofre esses ataques da direção da instituição?


Os argumentos usados para que o coletivo de Santa Maria votasse em um Conselho de Entidades foi o rompimento com a burocracia estatutária, que o coletivo constrói as lutas do MEEF, que o coletivo representa a escola, entretanto, isso não foi um critério, pois, quando a UEM questionou se isso era o critério para quem pode votar, a resposta foi que cabe analisarmos cada momento.


Ao analisarmos cada momento, temos que:


Em 2009 construção para EREEF 2010, UEM e UFPR não votaram por que haviam perdido seus respectivos Centro Acadêmicos. Estavam presentes no CoREEF daquele ano mais duas escolas UFRGS e UFSM, e somente essas duas possuíam votos no CoREEF, que a SEDE seria UEM.


Nos CoREEFs do EREEF 2010, a UEM não teve direito a voto, assim como coletivo de luta da UFSC que não era Centro Acadêmico. Dois coletivos da UFPR que construíam as lutas do MEEF estavam presentes, porém, somente o coletivo que era CENTRO ACADÊMICO votou.


Em 2011 na construção do EREEF UFSC, o coletivo de luta da UEM não teve direito a voto, entretanto o Centro Acadêmico da UEM estava presente e a escola teve voto. O Coletivo da UFPR não teve direito de voto mas, o Centro Acadêmico da UFPR mandou representante e teve voto.


2011 nos CoREEFs do EREEF coletivo da UEM teve direito a voto consultivo.


Em 2012 na construção do EREEF POA, o coletivo da UEM volta a votar por ter reconquistado o Centro Acadêmico e ser entidade. A Univali que não era Centro Acadêmico teve voto consultivo. Nesse CoREEF, estavam somente mais duas escolas: UFRGS e UFSM.


Em 2013, pela condição objetiva dos militantes, a UEM não participou do CoREEF e, foi consenso dos coletivos votarem. Entretanto nos CoNEEFs que a UEM também não participou os coletivos presentes não tiveram direito a voto e nem nos CoNEEFs do ENEEF, esses a UEM participou.


Por fim, em 2013 na construção do EREEF 2014, coletivo da UFSM vota.


Sendo assim, questionamos: O critério para tal coletivo votar, visto que o mesmo foi muitas vezes contra, está relacionado aos interesses do movimento? Porque essa discussão não foi para o conjunto do MEEF, e somente fica fechada na R6 e, quando é conveniente? Teria voto um coletivo que constrói o MEEF, entretanto não representa a base dos estudantes e possui divergência com os demais coletivos do MEEF, como ficou claro no último ENEEF com o coletivo de luta da UFES?


Saímos de um ENEEF que divergências foram colocadas como golpe, saímos de um ENEEF onde um palestrante não foi aprovado em um CoNEEF e fez fala onde não devia e foi chamado de golpe contra o movimento. Encaminhar uma votação para o coletivo de Santa Maria votar no CoNEEF em um jogo de cartas marcadas onde UFRGS, UFSC construindo o mesmo coletivo do que a UFSM e Unijui com bastante proximidades, como podemos notar, é o que?


Dessa forma, queremos problematizar esta prática, não no sentido de desqualificar as lutas dos acadêmicos do Coletivo de Santa Maria, uma vez que são historicamente representantes de peso do MEEF e da ExNEEF. Queremos questionar aqui os motivos do cerceamento do direito de voto de alguns coletivos em outros momentos e a mudança dessa prática em um espaço onde não há consenso que ela ocorra.

 

 

Maringá, 21 de novembro de 2013.

 

 

CENTRO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UEM

Gestão Da Luta Não Me Retiro 2013/2014



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Rogério Paes de Oliveira
Educação Física - Universidade Estadual de Maringá - UEM
PIBID - Educação Física - UEM
Coordenador Geral da ExNEEF - Regional 06
Coordenador do Centro Acadêmico de Educação Física - CAEF/UEM 
O Capital/ESTE - Projeto de Leitura do Livro O Capital
EFEMARX/ESTE - Educação Física, Educação e Marxismo
ESTE - Programa de Estudos do Trabalho e Educação
Maringá - Paraná
(44) 9886-1020 - TIM
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EDUCAÇÃO FÍSICA É UMA SÓ. FORMAÇÃO UNIFICADA JÁ!

"As ideias dominantes nada mais são que expressão ideal das relações
materiais dominantes, as relações materiais dominantes concebidas como
ideias; portanto, a expressão das relações que tornam uma classe a classe
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Carol
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