Fwd: [foruns-eja] Brasil - Mapa da violência aponta crescimento de homicídios de jovens negros

Mensagem original
De: JOSE ALVARO PEREIRA DA SILVA < alvaro.igc@gmail.com >
Para: Forum mineiro < ejaminas@yahoogrupos.com.br >,Forum Metropolitano de EJA < ejametro@yahoogrupos.com.br >,Foruns de EJA do Brasil < foruns-eja@yahoogrupos.com.br >
Assunto: [foruns-eja] Brasil - Mapa da violência aponta crescimento de homicídios de jovens negros
Enviada: 03/12/2012 12:46

Mapa da violência aponta crescimento de homicídios de jovens negros

Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
O Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e a Faculdade
Latino-Americana de Ciências sociais - FLACSO Brasil divulgaram nesta
semana mais uma edição do Mapa da Violência 2012: A Cor dos Homicídios
no Brasil. O mapeamento faz um comparativo do homicídio de negros e
brancos, entre os anos de 2002 e 2010, e faz o recorte para a
população jovem, uma das maiores vítimas da violência no país.O
relatório revela que, no total, 159.543 jovens negros foram vítimas de
homicídio no Brasil, entre os anos de 2002 e 2010, um número muito
superior aos 70.725 jovens brancos que morreram no mesmo período. De
acordo com o Mapa, é a partir dos 12 anos de idade – e até os 21 anos
- que se acentuam tanto os números de homicídios, quanto as diferenças
no registro de mortes violentas entre jovens negros e brancos.
Prova disso está nos dados: 9.701 jovens brancos foram vítimas de
homicídios em 2002, enquanto 16.083 jovens negros morreram da mesma
forma neste mesmo ano. Em 2006, 7.607 jovens brancos e 17.434 jovens
negros foram vítimas da violência letal. Seguindo a mesma tendência,
em 2010, 6.503 jovens brancos e 19.840 jovens negros morreram de forma
violenta.
Esses números demonstram uma queda no índice de homicídio de jovens
brancos e o aumento da violência contra jovens negros, revelando que o
problema atinge uma questão de raça e traz implicações sociais e
políticas.
"Para o país como um todo, enquanto o número de homicídios de jovens
brancos cai 33%, o de jovens negros cresce 23,4%, ampliando ainda mais
a brecha histórica pré-existente", analisa o documento.
Os estados de Alagoas, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Mato
Grosso, Pará, Paraíba e Pernambuco registram mais de 100 homicídios
por cada 100 mil jovens negros, taxa que é considerada preocupante. Os
números mais alarmantes estão em Alagoas, onde para cada jovem branco
assassinado, morrem proporcionalmente acima de 20 jovens negros; na
Paraíba são 19 negros por 1 branco.
Segundo o Mapa da Violência, a vitimização de jovens negros, que em
2002 era de 71,7%, no ano de 2010 pulou para 153,9%. "Inquieta a
tendência crescente dessa mortalidade seletiva. E segundo os dados
disponíveis, isso acontece paralelamente a fortes quedas nos
assassinatos de brancos", ressaltam.
A mesma tendência registrada nas mortes violentas de jovens brancos e
negros, com redução de homicídios de brancos e aumento nos homicídios
de negros, vem sendo seguida na população geral. "Preocupa mais ainda
a tendência crescente do problema. Os níveis atuais de vitimização
negra já são intoleráveis, mas se nada for feito de forma imediata e
drástica, a vitimização negra no país poderá chegar a patamares
inadmissíveis pela humanidade", alerta o relatório.
Confira o Mapa da Violência 2012: A Cor dos Homicídios no Brasil
completo em:http://mapadaviolencia.org.br/






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Um abraço fraterno,
Álvaro (31)9814-9897
Coordenador do Fórum Metropolitano de EJA
Integrante do Fórum Mineiro de EJA
Integrante da Agenda Territorial Mineira de Alfabetização e EJA
______________

"Educação não transforma o mundo, educação muda pessoas. Pessoas
transformam o mundo." Paulo Freire

A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a
da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e
menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no
mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um
todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades,
sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção
setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista,
cria, afinal, gente deseducada para a vida. SANTOS, Milton. O espaço
do cidadão. 5ª ed.São Paulo: Nobel, 1998. p 126.

A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.

Manoel de Barros

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