[MEEF] REPASSES UFRJ CAMPANHA EXNEEF

REPASSES DA CAMPANHA "EDUCAÇÃO FÍSICA É UMA SÓ, FORMAÇÃO UNIFICADA JÁ NA EEFD-UFRJ

Desde a implementação das novas DCN's, algumas coisas aconteceram na UFRJ e as mudanças se materializaram também no currículo, que teve algumas modificações a partir de 2006. O Bacharelado por sua vez, já existia na EEFD desde 1994, passando agora a ser chamado formalmente de "Graduação". O enfrentamento sempre foi muito grande por parte do Movimento Estudantil, mesmo antes da campanha, sem muito apoio por parte dos professores, que eram levados pela lógica mercadológica do sistema CONFEF/CREF"s. A partir de 2009, através da campanha "Educação Física é uma só, formação unificada JÁ!", o cenário ficou muito mais favorável ao nosso lado. Em 2011 tocamos o plebiscito nacional sobre a preferência dos estudantes com relação a divisão ou não dos cursos, e a diferença foi brutal: de 676 votos, 668 foram pela unificação dos cursos. No mesmo ano de 2011, o CAEFD ocupou a direção da Escola, por diversos motivos, tendo a unificação dos cursos como uma das principais pautas, e ao final da reunião de negociação com a reitoria, saímos de lá com uma comissão paritária de reestruturação e discussão curricular, que teve algumas boas reuniões e acabou se perdendo num processo de efervescência política na EEFD, com escândalos e renuncia do Ex-Diretor Waldyr. Essa comissão já está sendo rearticulada e deve recomeçar os trabalhos em 2013/1. No ano de 2012 intensificamos a campanha, com espaços de formação com a base, vendas de camisas da unificação e reativação da comissão paritária de reestruturação e discussão curricular. Participamos do I Congresso Regimental Interno da EEFD, onde conseguimos aprovar diversas pautas que avançam muito no sentido da democracia universitária, outras contra a privatização da universidade pública, mas no que tange a unificação, foi aprovada uma resolução nos dispositivos transitórios que da margem legal para a unificação concreta dos cursos. Aqui, os alunos de um curso "puxam" as disciplinas de outro curso e podem colar grau nos dois sem precisar de outro vestibular. Além disso, ao terminar um curso, podemos fazer uma prova de reingresso ou isenção de vestibular e terminar o outro curso. O atual diretor, Leandro Nogueira, não abriu mais essas vagas de reingresso e obrigou os alunos da licenciatura a trancar as disciplinas do bacharelado que excediam 1/3 dos créditos das disciplinas da licenciatura. Mandou e-mail à esses alunos obrigando os que já tinham terminado todas as disciplinas da licenciatura a colar grau imediatamente. Mobilizamos os estudantes, e tocamos um importante ato, e mesmo diante da recusa do Diretor, a Reitoria o obrigou a aceitar que os alunos se inscrevessem nas disciplinas. Além disso, foi obrigado a abrir 20 vagas para reingresso, o que só aconteceu graças à pressão do ME. Acreditamos que um dos principais pontos de avanço em 2012 foi a aproximação de um grupo de cinco professores, qualitativamente bem diferente dos demais, que hoje enxergam a campanha com outros olhos, e vemos ali um ponto potencial interessante para avançarmos ainda mais no sentido da unificação. Junto com eles, estamos organizando para o próximo semestre um seminário de formação, bem amplo e com a presença de setores de todo o Brasil. O nosso balanço da campanha é bastante positivo, e a cartilha foi e é elemento fundamental para que o CAEFD tocasse essa bandeira histórica do MEEF. Também acreditamos que a III cartilha vai ter muito que contribuir nacionalmente, rumando para a unificação dos cursos, pois essa divisão não se sustenta nem legalmente nem epistemologicamente!

FORA SISTEMA CONFEF/CREF's!

Força na luta companheir@s, pois a luta é pra vencer!
Saudações Estudantis
CAEFD


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Rian Rodrigues

Coletivo Marxista - http://coletivomarxista.blogspot.com/
Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
DCE-UFRJ
CAEFD
Coordenação Nacional ExNEEF - CEPE

"Por isso, o atual nível de luta, ainda predominantemente econômico e incipiente do 
ponto de vista da atividade do nosso proletariado, não nos deve fazer perder de vista 
os objetivos finais. Foi isso que sempre distinguiu revolucionários de reformistas, mesmo quando se encontravam na mesma trincheira. Por isso, também, essa discussão para nós não é "abstrata", não é privilégio de "teóricos" que "não têm 
nada a fazer". Ela faz parte da formação de comunistas brasileiros, que saibam 
aplicar a experiência do marxismo vivo à realidade do seu país." ERIC SACHS

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"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
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