Envio duas poesias minhas!
Há quem viva numa fila
Há quem viva numa fila esperando...
Há quem não precise esperar...
Desconstruo minha aversão à fila, vou tentar...
Pois sou criança, e burlo fila desde pequeno porque não a entendo
sequer a compreendo
Educo você para sair da fila,
Para que vejas o que está mais para lá...
Experimentes
Educo você para respeitá-la,
Para futuramente não sofrer represálias
Para alinhar-se
Não gosto de filas!
Mas posso amá-las, porque nelas encontro
PESSOAS
PESSOAS que sofrem represálias
PESSOAS que vivem "isoladas"
PESSOAS que têm a seus semelhantes, muitos tão diversos...
Essas PESSOAS ainda possuem a força para arrancar pela raiz
para semear muito mais que
ordem e progresso.
Porto Alegre, 22/03/2010
Esperança de Mãe
Na insensatez de um modo (Capitalista)
Armas dilaceram e anestesiam...
Um mar de homens e mulheres
crianças e jovens
famílias!
Num abraço fraterno (de mãe)
Sinto e vejo a realidade de quem perdeu sonhos
E tem juntas enrijecidas.
Mas que não deixa de amar,
De pingar na mão do filho estudante o suor do laborar...
E tal modo o filho estudante passa a questionar!
UFSC, 04/11/2009
Encaminho duas poesias do professor de Educação Física, formado pela UFRGS e hoje residente em saúde mental no GHC. Adriano Donin Neto.Pra quem curtir ele tem um blog onde posta as suas poesias www.netodoavo.blogspot.com.brESCADANão há poesia sem dorNão há construção sem sofrimentoSempre que escrevo sofroNão há coração que não transbordeE olhos que não umedeçam
Vejo na dor uma ponta de coragemUma fagulha do que restaEm minha alma erradaQuando grito, pasmem!Me calam.Quando espumo de raivaE choro pelos outros, pasmem!Chamam-me fraco.Quando transbordam minhas veias de amor, pasmem!Chamam-me sentimentalóide.Quando peço mais calma e perdão, pasmem!Riem.Enquanto não se souber amarE honestidade for sinônimo de fraquezaNão há bem que vençaÉ na imundície que se criam os "porcos"Os apáticos, os atônitos, os perdidos [como às vezes euFazem parte do lodo que os "suínos" pisoteiamPeço perdão aos animais pelas metáforas [são bem melhores que muitos homensPeço perdão aos oprimidos por ser tão fracoPois lhes ajudo em poucoOu em quase nadaVejoNaqueleQue estáEstáticoUma EscadaPara baixoPRIVATIZAÇÃO DAS MENTESHomens percorrem os mananciais de sua menteEntrevistam seu ego com microfones amplificadosReassumem posições nas cadeiras estofadas da vidaOs homens sábios reavaliam suas posturasOs estúpidos avaliam as mentesPrescrevem de forma métrica e intocávelSeus saberes científicosDesumanizados - desumanizadoresEis que protocolaram a vidaDiagnosticaram a desrazãoPrivatizaram a menteSucumbiram a loucuraCortaram, assim como nos canaviaisQue depois de queimadosSe arremetem aos facões afiadosFeito os filhos finados de famílias famigeradasPrenderam o diferenteE lhe meteram goela abaixoToda medicinaE suas filhas, criadas para submissãoTravestidas de jalecos brancosQue pipoqueiros também usamPorém com menos arrogânciaChamam o diferente produtivoDe diferenciadoE trancafiam enjauladoComo besta infantilizada e agressivaComo massa passiva e silenteComo objeto inanimado que não senteTodo sofrimento eloquenteToda dor que se apresenteNão há o direito de surtarNem o de lhe apontar o dedoNem o de protestarHá o direito de calarDe ser engolidoPor essa propagando podreEssas mãos higienizadasEssa indústria destrutivaNós, que vivemos comendo o estrumeA bosta podre que Prometeu comiaDo corvo que lhe dilacerava o fígadoNão podemos esperar acorrentadosQue Hércules venha nos salvarRasgue a camisa de forçaTire esse discurso vomitado da bocaSeja humanoViva e morraTodo santo diaSó não mateA vida dos outrosEm 14 de janeiro de 2013 01:46, Atila Oliveira <atylla_14@hotmail.com> escreveu:
--Bem compas a mim ficou a responsabilidade de falar sobre os Cadernos de Poesias.
Uma política financeira da ExNEEF tirada na reunião de planejamento. Consiste em montarmos um CADERNO DE POESIAS através de contribuições do próprio movimento, com poesias de militantes e poetas famosos, como também militantes do MEEF que se arriscam na arte.Algumas regionais mandaram as suas contribuições, porém ainda não temos o suficiente para confeccionar um caderno!
Assim, estamos retomando essa tarefa para a confecção do caderno, pedindo a contribuição dos compas das regionais e para aqueles já enviaram, reenviar pra lista para que o Companheiro Luizinho possa armazenar essa poesias afim de montarmos o caderno.O prazo para o envio das mesmas é até o dia 16/02!
Átila Oliveira do NascimentoEstudando o 6º semestre de Ed. FísicaSecretário de Finanças do CacefFORÇA NA LUTA, PORQUE A LUTA É PRA VENCER!!!
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--Marina El Hajjar Meneghel
DAEFi - UFRGS (Gestão 2011/2012)
Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física (ExNEEF) - coordenadora geral da Gestão 2012/2013DCE (Gestão 2011/2012)
*Educação Física é uma só! Formação Unificada JÁ! *
- Não aceitem o habitual como coisa natural, pois em tempos de desordem, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar - Bertold Brecht
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Luiz Carlos Prestes
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