{ListaRepea} Estadão publica conteúdo do Relatório elaborado pelo Semeia, sobre a percepção dos gestores de UC

A triste realidade brasileira !!
Instituto Semeia

Estadão publica conteúdo do Relatório elaborado pelo Semeia, com percepções dos gestores de Unidades de Conservação



O Semeia realizou em 2012 um Concurso Cultural (clique aqui) e pesquisa junto a gestores e ex-gestores de Unidades de Conservação (UCs) brasileiras. A iniciativa permitiu mapear as impressões destes profissionais acerca da realidade que vivem, atuando na linha de frente destas áreas protegidas do país. A quantidade de respostas superou expectativas: foram recebidos 443 formulários válidos, sendo 228 de atuais gestores de UCs que permitem turismo. Entre os resultados obtidos, destacam-se os baixos números de visitação e geração de receita com turismo nestes locais. Contudo, também prevalece o otimismo em relação ao potencial das atividades turísticas nas UCs, respeitando a capacidade de suporte e servindo como um vetor importante de desenvolvimento econômico regional.

Uma relevante análise desta pesquisa e suas implicações foi publicada na edição de sábado, dia 30 de março, do jornal O Estado de São Paulo. Para ter acesso a este conteúdo online, acesse o site do Estadão.

O Relatório Análise 2012: uso Público e Parcerias para Conservação e Desenvolvimento também já está disponível na página do Semeia, e pode ser baixado gratuitamente através deste link.


Sem estrutura, 21% dos parques estão fechados

30 de março de 2013 | 9h 36
BRUNO DEIRO - Agência Estado

Um levantamento em quase cem parques nacionais, estaduais e municipais do País revela que 80% não têm receita gerada por visitação e 21% nem sequer recebem turistas. O estudo, do Instituto Semeia, avaliou o uso público destas e de outras unidades de conservação (UCs) abertas ao turismo a partir de questionários enviados a 443 gestores.

O relatório, em versão preliminar, mostrou ainda que mais da metade dos parques (58%) recebe menos de 50 mil visitas por ano. Em outros tipos de UCs abertos ao público, como Florestas Nacionais e Áreas de Proteção Ambiental, o aproveitamento é ainda menor: 88% não têm receita de turismo e 44% não recebem visitantes.

"Não foi uma surpresa, esperávamos resultado semelhante", admite Ana Luisa Da Riva, diretora executiva do instituto. "Abrir os parques para o turismo significa gasto, então o governo prefere mantê-los fechados."

Segundo ela, uma das explicações para o baixo índice de visitação em UCs, especialmente nos parques, é a estrutura precária para receber o público. "O perfil do visitante atual é o ecoturista, que vai muito mais por aventura. Não há infraestrutura para receber famílias e pessoas comuns", afirma Riva. "Em muito locais não há nem mesmo serviço para atender os visitantes. Ainda há o problema da falta de planejamento. No Parque Estadual de Ilhabela, por exemplo, ainda não há plano de manejo, o que compromete o potencial de uso público."

O relatório aponta que dois terços dos gestores das 200 unidades de conservação analisadas se mostram abertos a parcerias para ajudar na conservação e fomentar o desenvolvimento econômico da região onde estão inseridas as UCs. "É fundamental engajar os gestores, que trabalham com poucos recursos e equipe reduzida para fazer a conservação. Eles enxergam a abertura dos parques como uma coisa positiva", afirma Riva.

Entre as 1.649 unidades existentes no País, pouco mais de mil pertencem a órgãos públicos. A proposta do Instituto Semeia é de promover a integração do setor privado na gestão de UCs. "Os recursos públicos não serão capazes de cumprir as metas estabelecidas de conservação", diz Ana Luisa Da Riva. "O setor privado está de ouvido aberto, mas é um mercado muito novo. O conceito de parceria para conservação como fim principal, e não o turismo, ainda carece de garantias e regulamentações por parte do governo."

Nesta perspectiva, o governo serviria como regulador e operador das unidades de conservação, cabendo às empresas privadas apenas gerenciar os serviços. O modelo segue o que já ocorre em outros setores como saúde, educação e até mesmo administração de presídio. O turismo é apenas um dos aproveitamentos possíveis - um exemplo prático de uso alternativo ocorre na Costa Rica, onde existem centros universitários funcionando no interior de parques.

Crescimento. Dos 69 parques nacionais, 26 estão abertos ao turismo e são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), criado em 2007 para diversificar as atividades de ecoturismo e recreação locais.

Os exemplos de gestão compartilhada mais bem-sucedidos ocorrem no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, que autorizaram a diversas empresas a concessão de exploração de serviços e turismo.

A estrutura adequada, aliada ao grande apelo de seus atrativos naturais, se traduz nos números. Com 1.5 milhão e 2,5 milhões de visitantes, respectivamente, Iguaçu e Tijuca foram responsáveis por cerca de 90% do total de visitações em parques nacionais no País em 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 




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 Dure o tempo que durar, estarei junto com todos na construção de uma nova realidade socioambiental."

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