Mensagens origianis no final desta mensagem
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Tenho uma proposta melhor,
tenho alguns livros portugueses, e no verso, há uma informação
interessante: 40% de desconto para professores. Igual aqui no Brasil. Livro
aqui é relativamente caro, há livros da Vestseller peruanos que aqui
pagamos R$90,00 e no Peru é R$20,00! A proposta do Governo é o vale-livro,
R$50,00!!! ABSURDO!
O pior é que quando vou a um sebo para comprar um livro antigo, vejo vários
livros do professor, fico pensando quando iremos obter mais direitos se
outros colegas abusam do pouco que temos.
tenho alguns livros portugueses, e no verso, há uma informação
interessante: 40% de desconto para professores. Igual aqui no Brasil. Livro
aqui é relativamente caro, há livros da Vestseller peruanos que aqui
pagamos R$90,00 e no Peru é R$20,00! A proposta do Governo é o vale-livro,
R$50,00!!! ABSURDO!
O pior é que quando vou a um sebo para comprar um livro antigo, vejo vários
livros do professor, fico pensando quando iremos obter mais direitos se
outros colegas abusam do pouco que temos.
MMoura
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Caro Marcelo
Concordo com suas considerações, também tenho livros que não só estão sendo xerocados, embora estejam nas livrarias, como são copiados para ministrar cursos que resultam em ganhos para quem ministra, mas que não coloca o livro como referência. Parece que a autoria em Matemática é um problema difícil de administrar.
Abraço
Ruth
Concordo com suas considerações, também tenho livros que não só estão sendo xerocados, embora estejam nas livrarias, como são copiados para ministrar cursos que resultam em ganhos para quem ministra, mas que não coloca o livro como referência. Parece que a autoria em Matemática é um problema difícil de administrar.
Abraço
Ruth
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Em 22 de abril de 2013 19:39, Marcelo de Carvalho Borba
<mborba@rc.unesp.br>escreveu:
> Meu caro Bigode,
>
> Eu acho que o direto dos autores e as aulas tem que ser pagas. E sabemos
> que concordamos nisso.
>
> Por outro lado, não acho que essa lista deva servir como um canal para
> xerox de livros não esgotados. Além de ser ilegal, é estranho.
>
> Daí porque sou impopular. Fico a vontade, porque o que ganho com direitos
> autorais é pouco demais, por outro lado, se todos xerocarem é claro que as
> editoras privadas , que publicaram o livro não vão publicar mais, ou vão
> fazer com a a springer que já põe um preço tão alto, supondo que as
> bibliotecas compram e os outros copiam. É este modelo que queremos para as
> editoras brasileiras?
>
> Há tempos atrás falei em particular com quem enviou um pdf de um livro meu
> aqui para esta lista. Agora, como não havia livros meus no concurso fiquei
> a vontade.
>
> Acho justíssimo que se lute para só se ter teses, livros e artigos livres
> nos concurso, se acharem que há um problema com a venda de livros. Eu em
> particular gosto de ler teses, tenho que ler teses, e compro livros (e sei
> que voê compra muito mais do que eu.. e tem umas das melhores bibliotecas
> de educação matemática do Brasil)....
>
> Enfim no caso específico não me importo se for um livro antigo, mas o
> livro do Moreira de 2010??? Não dá para achar?
>
> abraços,
> marcelo
>
>
> At 18:31 22/04/2013, you wrote:
>
> Caro senhor "impopular" que de impopular não tem nada.
>
> Entendo seu ponto de vista (com ressalvas) e também as necessidades da
> Suelen.
>
> Temos aqui um impasse que vale a pena por na roda.
>
> Se por um lado é necessária uma certa proteção de direitos autorais e de
> produção, que não deveria visar o lucro e sim a remuneração por um trabalho
> realizado e o investimento de quem publica, por outro lado temos que
> discutir a política pública no que tange às bibliotecas das instituições e
> as chamadas para cursos e concursos.
>
> Quando viajo para dar cursos e palestras pelo Brasil afora uma das
> primeiras coisas que procuro fazer é conhecer a biblioteca local(em geral a
> municipal) e a da instituição que me convida.
> É uma tristeza, uma situação de dar dó como dizem os mineiros e outros tão
> simpáticos quanto.
>
> Por outro lado acho uma aberração as ementas de determinados cursos e
> concursos, que frequentemente indicam bibliografia praticamente impossível
> de ser acessada, seja porque está esgotada há décadas ou porque não é
> distribuída fora dos grandes centros.
> Já tive a curiosidade de ver que dezenas de ementas e indicações
> bibliográficas são recorta e cola de outras em que as condições são mais
> favoráveis (do acesso á bibliografia), já cheguei a pensar que quem indica
> sequer leu o que está pedindo,ou se leu foi há mais de 20 anos. tenho
> vários exemplos e um deles e´o hábito de indicar Caraça e Lakatos, quando a
> tiragem do segundo jamais passou de 2000 exemplares (de 1976) e o primeiro
> é uma obra importada; outro exemplo emblemático a a indicação do
> maravilhoso livro Didática da Matemática da Emma Castelnuovo, que aparece
> na proposta curricular da SEE-SP e daí em diante aparece em quase todos os
> concursos, por preguiça ou coisa do tipo dos examinadores de pesquisarem
> bibliografia mais recente. Acredite, conheço menos de uma dezena de pessoas
> que tem este livro e acho que nesta lista não devem passar de 20 com muito
> esforço 30.
>
> Neste sentido sou solidário à Suelen que procura resolver o seu lado com
> as armas que tem considerando seu desejo de conquistar um espaço em um
> mestrado. A questão de ética que você coloca tem lá sua razão de ser, mas
> não me parece que é pertinente, não neste momento.
>
> O plano B da Suelen e muitas outras Suelens e é o .pdf mesmo (desculpe
> XSuelen por expô-la neste debate).
>
> *Tenho uma proposta simples para a academia *e as várias instituições de
> mestrado e doutorado, , CNPq e CAPES.
>
> Que, quando as instituições lançarem num edital uma bibliografia para um
> concurso ou coisa do tipo, disponibilizem num link próprio e acessível
> apenas aos inscritos o .pdf dos livros que serão cobrados no exame.
>
> Neste caso a questão legal dos direitos, passa a ser um problema entre
> instituições, autores e editoras e não dos estudantes e futuros mestrandos
> e doutorandos.
>
> Acresço ainda a proposta de que todas as revistas científicas (Bolema,
> Zetetike, Boletim GEPEM, etc.. ) tenham conteúdo aberto a partir de um
> determinado período, taço curto quanto possível como 1 ou 2 anos, e caso
> não puderem ter acesso público seus textos não deveriam ser indicados na
> bibliografia.
>
> Abraços
>
> Bigode
<mborba@rc.unesp.br>escreveu:
> Meu caro Bigode,
>
> Eu acho que o direto dos autores e as aulas tem que ser pagas. E sabemos
> que concordamos nisso.
>
> Por outro lado, não acho que essa lista deva servir como um canal para
> xerox de livros não esgotados. Além de ser ilegal, é estranho.
>
> Daí porque sou impopular. Fico a vontade, porque o que ganho com direitos
> autorais é pouco demais, por outro lado, se todos xerocarem é claro que as
> editoras privadas , que publicaram o livro não vão publicar mais, ou vão
> fazer com a a springer que já põe um preço tão alto, supondo que as
> bibliotecas compram e os outros copiam. É este modelo que queremos para as
> editoras brasileiras?
>
> Há tempos atrás falei em particular com quem enviou um pdf de um livro meu
> aqui para esta lista. Agora, como não havia livros meus no concurso fiquei
> a vontade.
>
> Acho justíssimo que se lute para só se ter teses, livros e artigos livres
> nos concurso, se acharem que há um problema com a venda de livros. Eu em
> particular gosto de ler teses, tenho que ler teses, e compro livros (e sei
> que voê compra muito mais do que eu.. e tem umas das melhores bibliotecas
> de educação matemática do Brasil)....
>
> Enfim no caso específico não me importo se for um livro antigo, mas o
> livro do Moreira de 2010??? Não dá para achar?
>
> abraços,
> marcelo
>
>
> At 18:31 22/04/2013, you wrote:
>
> Caro senhor "impopular" que de impopular não tem nada.
>
> Entendo seu ponto de vista (com ressalvas) e também as necessidades da
> Suelen.
>
> Temos aqui um impasse que vale a pena por na roda.
>
> Se por um lado é necessária uma certa proteção de direitos autorais e de
> produção, que não deveria visar o lucro e sim a remuneração por um trabalho
> realizado e o investimento de quem publica, por outro lado temos que
> discutir a política pública no que tange às bibliotecas das instituições e
> as chamadas para cursos e concursos.
>
> Quando viajo para dar cursos e palestras pelo Brasil afora uma das
> primeiras coisas que procuro fazer é conhecer a biblioteca local(em geral a
> municipal) e a da instituição que me convida.
> É uma tristeza, uma situação de dar dó como dizem os mineiros e outros tão
> simpáticos quanto.
>
> Por outro lado acho uma aberração as ementas de determinados cursos e
> concursos, que frequentemente indicam bibliografia praticamente impossível
> de ser acessada, seja porque está esgotada há décadas ou porque não é
> distribuída fora dos grandes centros.
> Já tive a curiosidade de ver que dezenas de ementas e indicações
> bibliográficas são recorta e cola de outras em que as condições são mais
> favoráveis (do acesso á bibliografia), já cheguei a pensar que quem indica
> sequer leu o que está pedindo,ou se leu foi há mais de 20 anos. tenho
> vários exemplos e um deles e´o hábito de indicar Caraça e Lakatos, quando a
> tiragem do segundo jamais passou de 2000 exemplares (de 1976) e o primeiro
> é uma obra importada; outro exemplo emblemático a a indicação do
> maravilhoso livro Didática da Matemática da Emma Castelnuovo, que aparece
> na proposta curricular da SEE-SP e daí em diante aparece em quase todos os
> concursos, por preguiça ou coisa do tipo dos examinadores de pesquisarem
> bibliografia mais recente. Acredite, conheço menos de uma dezena de pessoas
> que tem este livro e acho que nesta lista não devem passar de 20 com muito
> esforço 30.
>
> Neste sentido sou solidário à Suelen que procura resolver o seu lado com
> as armas que tem considerando seu desejo de conquistar um espaço em um
> mestrado. A questão de ética que você coloca tem lá sua razão de ser, mas
> não me parece que é pertinente, não neste momento.
>
> O plano B da Suelen e muitas outras Suelens e é o .pdf mesmo (desculpe
> XSuelen por expô-la neste debate).
>
> *Tenho uma proposta simples para a academia *e as várias instituições de
> mestrado e doutorado, , CNPq e CAPES.
>
> Que, quando as instituições lançarem num edital uma bibliografia para um
> concurso ou coisa do tipo, disponibilizem num link próprio e acessível
> apenas aos inscritos o .pdf dos livros que serão cobrados no exame.
>
> Neste caso a questão legal dos direitos, passa a ser um problema entre
> instituições, autores e editoras e não dos estudantes e futuros mestrandos
> e doutorandos.
>
> Acresço ainda a proposta de que todas as revistas científicas (Bolema,
> Zetetike, Boletim GEPEM, etc.. ) tenham conteúdo aberto a partir de um
> determinado período, taço curto quanto possível como 1 ou 2 anos, e caso
> não puderem ter acesso público seus textos não deveriam ser indicados na
> bibliografia.
>
> Abraços
>
> Bigode
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