Companheiros (as),
Algumas considerações precisam ser feitas, vou esforçar-me para responder brevemente algumas colocações. Vamos lá!!! Divergência, consenso, conflito, estratégias políticas, dentre outros, são alguns elementos colocadas e que expressam as maiores divergências desta discussão. Caroline, a vi no ENEEF e em alguns espaços do CONEEF, assim, sua colocação de que não foi discutido/colocado nos espaços de debate quaisquer das colocações aqui expostas não é verdade. O próprio Rian poderá confirma que divergirmos no ENEEF, por termos posições diferentes em relação a UNE e sobre outras coisas mais. Desta forma, não podemos afirma que é consenso a posição da ExNEEF(não a do MEEF). Procurando deixar mais claro as coisas, nossas críticas são sim sobre uma direção. Neste caso, a direção nacional da ExNEEF e alguns companheiros das regionais que fazem uma política de caça as bruxas ou mesmo um esquerdismos no MEEF.
Se observarmos o ENEEF, ou melhor, o MEEF como um todo, veremos que todos são de esquerda ou progressista (no mínimo), isso não é de espantar!!! A classe trabalhadora deveria soltar fogos por isso, pois no MEEF só tem revolucionários, mas se observarmos o MEEF tem uma série de problemas tanto na direção quanto nas suas expressões mais locais (DCE, DA,CA etc.). Como isso acontece?! se somos um grupo tão "homogêneo"?! A resposta parece simples, estratégias políticas de determinados grupos que se consideram revolucionários, entretanto, tem servido mais como ministros do MEEF a serviço da burguesia, uma vez que não aprofundam o debate, fica só na superficialidade dos fatos. Exemplo, o STF é um órgão criado pela burguesia para defender seus interesses na época da ditadura e que perdura até hoje. Quando houve o mensalão os antigovernistas soltaram fogos, alegando que a justiça seria feita, ao invés de cobrar um mensalão para o governo de FHC também. Ou seja, o problema não é condenar Dirceu e Genoino, o problema é a judicialização da política por parte do STF, que tem agido enquanto partido da classe burguesa. Outro exemplo é o PSB, que tem crescido em todo país, com políticas neoliberais de privatização de tudo e de todos. Em nosso estado ele vai privatizar até a educação (a saúde já foi a tempos). E nenhum dos companheiros que se colocam tão críticos no MEEF tem apontado para essas questões, por quê? Deixo em aberto.
Estou procurando compreender a insistência no debate sobre o PDP. Falo da gestão da ExNEEF e surge o PDP, falo da plenária final e surge o PDP e assim por diante. Querem discutir o PDP? Podemos sim. Mas acredito que a discussão aqui é outra. Precisamos discutir projeto histórico de sociedade e resgatar as premissas e os princípios de construção de uma sociedade socialista enquanto etapa para o comunismo. O PDP seria uma expressam deste projeto no Brasil, por meio da tomada de poder do PT, mas que, não conseguindo romper com as instituições burguesas e as políticas globalizantes advindas do imperialismo norte americano, não o materializou. Assim, o PDP atenderam algumas pequenas demandas por pressão social, todavia, como um todo ficou apenas no papel. Acho importante retomarmos a discussão do PDP. O que apenas se dará se colocarmos o PT cada vez mais em choque com sua base social, para com isso, pressionado e cobrado pela sua base o PT seja obrigado a ceder as aspirações da classe trabalhadora. Discutir o PDP é discuti a defesa de um PT da fundação, não a da coalizão, como também a necessidade de cobrar de Dilma outra política.
Há, pois necessidade de refletirmos sobre o que é ataque, divergência, conflito, briga, porrada, soco no olho, dentre outros. O que fica parecendo é que estamos criticando um grupo intocável, um grupo sacramentado, puro. Por isso, é preciso ponderar-se nas defesas. Devem trazer o debate ao invés de dizer que estamos desqualificando ou menosprezando o trabalho da ExNEEF. Aqui na UFRPE, e de certo modo, em diversos lugares do país e do mundo, os positivistas, os pós-modernos e os conservadores nos atacam chamando-nos de radicais ao invés de contra-argumentar. Já vi que isso se faz presente também no MEEF, tomemos cuidado com os termos, eles expressam nossa consciência, mais também nosso inconsciente.
Até breve.
Cilos Fortunato da Silva
Licenciando em Educação Física - Bolsista CAPES/UFRPE
Presidente do Diretório Acadêmico de Educação Física (DAEFi-UFRPE)
Juventude Revolução (JR)
(81) 8644-0639/ (81) 9962-4459
www.daefiufrpe.org
De: Caroline Roque <caroline_ef@yahoo.com.br>
Para: meef-nacional@googlegroups.com
Enviadas: Segunda-feira, 8 de Abril de 2013 10:50
Assunto: Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo
Camaradas, primeiramente da mesma forma que já foi feita é ressaltar a importância desses debates contínuos, seja no espaço que seja, deve acontecer e a lista MEEF também é ferramenta para isso. Inicialmente queria ponderar algumas coisas, que se procurou forjar sem qualquer consistência. A primeira delas, é alegação (por mais de uma vez) que a ExNEEF busca "calar" estudantes ou busca negar o debate. É bastante contraditório se formos buscar o início de todo o diálogo, saudando a riqueza e importância desses debates e principalmente: gerando-os e contribuindo para que ocorram. Coisa que não ocorreu por exemplo, na plenária final, quando da aprovação de deliberações como a contrariedade ao PDP e a manutenção do rompimento com a UNE, o que nos mostra das duas, uma: ou tais deliberações são consenso no MEEF (o que sabemos que não é), ou os setores que tem divergência com tais políticas sequer exporam suas defesas em tais espaços. O que é, no mínimo uma falta de honestidade com o movimento e falta de respeito com o mesmo, ao atacar uma direção pela política do movimento que a mesma expressa. E isso é colocado de forma fraterna aos camaradas, de forma a situar em que se centra o debate: entendemos que a crítica não é feita a sujeitos, individualidades ou mesmo direções, pois essas são expressões do movimento. Dessa forma, quando colocado na nota do 1º de abril os limites das defesas das organizações, tal crítica não se resume à uma direção e sim à política defendida como um todo, e o projeto que vem sendo implementado que se distancia do projeto defendido pelo MEEF e outras organizações de esquerda. Por isso nos colocamos a expor abertamente a crítica às entidades, ao se colocarem a defender um projeto falido para a classe, o Projeto Democrático popular que até movimenta sim, não temos dúvida, mas movimenta e ilude a classe dentro dos marcos da ordem. Assim, acreditamos que o debate tenha que acontecer sim e de forma constante mas deve ser de forma aberta e condizente com a seriedade com que é conduzido o MEEF, e não sendo rebaixado à crítica de direções. seguimos.. Carol ![]() Coordenação Geral - DACEFD/UFSM Gestão 2011/2012 - "Lutar quando é fácil ceder" Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão - ExNEEF R6 --- Em dom, 7/4/13, Cilos Fortunato da Silva <cilosedf@yahoo.com.br> escreveu:
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