Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo

Camaradas,
Não farei o mesmo que todos os outros colegas fizeram, afinal, a importância desse debate é mais um consenso entre nós, mais um.

Sobre o debate, é colocar algumas coisas. Tenho acordo com algumas colocações já feitas, e por isso não irei repeti-las. Gostaria de destacar nossas ações, num processo de avaliação mesmo (que poderiamos ter feito no ENEEF, mas ...). Enfim, vamos à prática:

- Primeiro, pergunto como anda a política da EXNEEF/MEEF? Estamos nos DA e CA, construindo a luta cotidiana dos estudantes? Como anda a nossa ação referente à LA nacionalmente, além das notas de apoio? Estamos difundindo nas escolas tal proposta? Num momento no qual o CONFEF ataca até as nossas almas, qual tem sido o nosso papel?

- Segundo, onde está a construção conjunta entre EXNEEF e MNCR? E nosso 1º de abril contra o CONFEF/CREF, qual foi a nossa ação, além de nota da EXNEEF em ataque às organizações (que NEM cita o MNCR, que é fruto da organização dos estudantes)? 

- Terceiro, qual tem sido a nossa política no que diz respeito às pautas nacionais, como Assistência estudantil, ditadura, direitos humanos? Óbvio, entendendo que somos uma executiva de curso, e que temos limites, mas entendendo também que como movimento social na luta pela tomada do poder pelos trabalhadores, precisamos nos posicionar. Qual tem sido nosso posicionamento? Afinal, para manter um estudante de EF nas universidades públicas é necessário investimento, alimentação, moradia, inclusive para que este tenha condição de ir aos nossos fóruns de discussão.

Por que pergunto todas essas coisas, que parecem estar dissociadas do debate travado anteriormente? Pergunto porque as respostas irão refletir a nossa política no conjunto dos estudantes, e é ela que nos diz se estamos no caminho certo, ou não (falarei isso de novo no final).

Será que o ataque ao PT e ao PDP (projeto este que tenho críticas a fazer, num outro momentto teremos a oportunidade de colocá-las) nas notas da EXNEEF expressa a nossa política entre os estudantes, que prioriza tal ação em detrimento de ações que nos unificam, referentes à defesa concreta e difusão da proposta da LA, à derrubada do sistema CONFEF/CREF, e de outras discussões?

A defesa à unidade nas ações não é uma defesa romântica, mas um ataque concreto á fragmentação da organização dos trabalhadores (isso precisa ficar claro entre nós).

E aí, é colocar algumas coisas sobre: O ataque ao PT companheiros, é um ataque à classe trabalhadora, afinal, gostando ou não, é onde os trabalhadores estão e que mesmo com as contradições imensas, é onde estes AINDA se reconhecem. Isso não sou eu quem digo, mas os próprios trabalhadores, nos atos, nas reivindicações, nas ações. Onde está o MST, que a muito não está presente nos nossos encontros? (ou vamos atacar o MST também!?) Foram os trabalhadores que colocaram o PT no poder, e óbvio, não podemos dizer que fizeram o que de fato deveriam fazer (a Reforma Agrária tá parada, o governo de coalisão impede que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas, etc), são muitas críticas a serem feitas, mas sua base social aguerrida está na luta, exigindo a todo momento que o PT faça o que se comprometeu a fazer, e não fez. Num momento onde a direita se reorganiza para atacar as organizações de classe, qual é o nosso papel: defender as organizações de classe, colocando suas contradições, ou ajudar a direita a se reorganizar e tomar a direção de nossas organizações (isso inclui UNE, CUT, PT)?

E aí acho importante dizer qual deve ser nosso papel nesse processo: nós (EXNEEF) não podemos falar PELOS trabalhadores, e sim COM os trabalhadores, ajudando, "pacientemente" (como diz Lenin) na elevação da consciência de classe, colocando as contradições e a necessidade de lutar pelo poder na mão dos trabalhadores. Isso não é lutar pela reforma de Estado, de maneira alguma. Pensar o oposto disso é desconsiderar o papel das organizações de classe e das expressões da luta dos trabalhadores nesse processo de construção da revolução. Falar isso coloca a necessidade de avaliarmos qual tem sido nosso papel nesse processo (coloco a minha aqui, e todos estão chamados a fazer o mesmo). Aqui, chamo os companheiros a avaliarem nossa ações!

É o resultado delas que nos dirá se estamos no caminho certo, ou não.

Debate bom, sigamos com ele!

Saudações,
Clara Lima
Juventude Revolução/IRJ
Corrente O Trabalho/PT - seção brasileira da 4ª Internacional.




Em 8 de abril de 2013 21:30, Cilos Fortunato da Silva <cilosedf@yahoo.com.br> escreveu:
Companheiros (as),
 
Algumas considerações precisam ser feitas, vou esforçar-me para responder brevemente algumas colocações. Vamos lá!!! Divergência, consenso, conflito, estratégias políticas, dentre outros, são alguns elementos colocadas e que expressam as maiores divergências desta discussão. Caroline, a vi no ENEEF e em alguns espaços do CONEEF, assim, sua colocação de que não foi discutido/colocado nos espaços de debate quaisquer das colocações aqui expostas não é verdade. O próprio Rian poderá confirma que divergirmos no ENEEF, por termos posições diferentes em relação a UNE e sobre outras coisas mais. Desta forma, não podemos afirma que é consenso a posição da ExNEEF(não a do MEEF). Procurando deixar mais claro as coisas, nossas críticas são sim sobre uma direção. Neste caso, a direção nacional da ExNEEF e alguns companheiros das regionais que fazem uma política de caça as bruxas ou mesmo um esquerdismos no MEEF.
            Se observarmos o ENEEF, ou melhor, o MEEF como um todo, veremos que todos são de esquerda ou progressista (no mínimo), isso não é de espantar!!! A classe trabalhadora deveria soltar fogos por isso, pois no MEEF só tem revolucionários, mas se observarmos o MEEF tem uma série de problemas tanto na direção quanto nas suas expressões mais locais (DCE, DA,CA etc.). Como isso acontece?! se somos um grupo tão "homogêneo"?! A resposta parece simples, estratégias políticas de determinados grupos que se consideram revolucionários, entretanto, tem servido mais como ministros do MEEF a serviço da burguesia, uma vez que não aprofundam o debate, fica só na superficialidade dos fatos. Exemplo, o STF é um órgão criado pela burguesia para defender seus interesses na época da ditadura e que perdura até hoje. Quando houve o mensalão os antigovernistas soltaram fogos, alegando que a justiça seria feita, ao invés de cobrar um mensalão para o governo de FHC também. Ou seja, o problema não é condenar Dirceu e Genoino, o problema é a judicialização da política por parte do STF, que tem agido enquanto partido da classe burguesa. Outro exemplo é o PSB, que tem crescido em todo país, com políticas neoliberais de privatização de tudo e de todos. Em nosso estado ele vai privatizar até a educação (a saúde já foi a tempos). E nenhum dos companheiros que se colocam tão críticos no MEEF tem apontado para essas questões, por quê? Deixo em aberto.
            Estou procurando compreender a insistência no debate sobre o PDP. Falo da gestão da ExNEEF e surge o PDP, falo da plenária final e surge o PDP e assim por diante. Querem discutir o PDP? Podemos sim. Mas acredito que a discussão aqui é outra. Precisamos discutir projeto histórico de sociedade e resgatar as premissas e os princípios de construção de uma sociedade socialista enquanto etapa para o comunismo. O PDP seria uma expressam deste projeto no Brasil, por meio da tomada de poder do PT, mas que, não conseguindo romper com as instituições burguesas e as políticas globalizantes advindas do imperialismo norte americano, não o materializou. Assim, o PDP atenderam algumas pequenas demandas por pressão social, todavia, como um todo ficou apenas no papel. Acho importante retomarmos a discussão do PDP. O que apenas se dará se colocarmos o PT cada vez mais em choque com sua base social, para com isso, pressionado e cobrado pela sua base o PT seja obrigado a ceder as aspirações da classe trabalhadora. Discutir o PDP é discuti a defesa de um PT da fundação, não a da coalizão, como também a necessidade de cobrar de Dilma outra política.
            Há, pois necessidade de refletirmos sobre o que é ataque, divergência, conflito, briga, porrada, soco no olho, dentre outros. O que fica parecendo é que estamos criticando um grupo intocável, um grupo sacramentado, puro. Por isso, é preciso ponderar-se nas defesas. Devem trazer o debate ao invés de dizer que estamos desqualificando ou menosprezando o trabalho da ExNEEF. Aqui na UFRPE, e de certo modo, em diversos lugares do país e do mundo, os positivistas, os pós-modernos e os conservadores nos atacam chamando-nos de radicais ao invés de contra-argumentar. Já vi que isso se faz presente também no MEEF, tomemos cuidado com os termos, eles expressam nossa consciência, mais também nosso inconsciente.
 
Até breve. 
 
Cilos Fortunato da Silva
Licenciando em Educação Física - Bolsista CAPES/UFRPE
Presidente do Diretório Acadêmico de Educação Física (DAEFi-UFRPE)
Juventude Revolução (JR)
(81) 8644-0639/ (81) 9962-4459 


De: Caroline Roque <caroline_ef@yahoo.com.br>
Para: meef-nacional@googlegroups.com
Enviadas: Segunda-feira, 8 de Abril de 2013 10:50

Assunto: Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo

Camaradas, primeiramente da mesma forma que já foi feita é ressaltar a importância desses debates contínuos, seja no espaço que seja, deve acontecer e a lista MEEF também é ferramenta para isso.

Inicialmente queria ponderar algumas coisas, que se procurou forjar sem qualquer consistência. A primeira delas, é alegação (por mais de uma vez) que a ExNEEF busca "calar" estudantes ou busca negar o debate. É bastante contraditório se formos buscar o início de todo o diálogo, saudando a riqueza e importância desses debates e principalmente: gerando-os e contribuindo para que ocorram. 

Coisa que não ocorreu por exemplo, na plenária final, quando da aprovação de deliberações como a contrariedade ao PDP e a manutenção do rompimento com a UNE, o que nos mostra das duas, uma: ou tais deliberações são consenso no MEEF (o que sabemos que não é), ou os setores que tem divergência com tais políticas sequer exporam suas defesas em tais espaços. O que é, no mínimo uma falta de honestidade com o movimento e falta de respeito com o mesmo, ao atacar uma direção pela política do movimento que a mesma expressa.


E isso é colocado de forma fraterna aos camaradas, de forma a situar em que se centra o debate: entendemos que a crítica não é feita a sujeitos, individualidades ou mesmo direções, pois essas são expressões do movimento. Dessa forma, quando colocado na nota do 1º de abril os limites das defesas das organizações, tal crítica não se resume à uma direção e sim à política defendida como um todo, e o projeto que vem sendo implementado que se  distancia do projeto defendido pelo MEEF e outras organizações de esquerda. 
Por isso nos colocamos a expor abertamente a crítica às entidades, ao se colocarem a defender um projeto falido para a classe, o Projeto Democrático popular que até movimenta sim, não temos dúvida, mas movimenta e ilude a classe dentro dos marcos da ordem.

Assim, acreditamos que o debate tenha que acontecer sim e de forma constante mas deve ser de forma aberta e condizente com  a seriedade com que é conduzido o MEEF, e não sendo rebaixado à crítica de direções. 

seguimos..

Carol   

Coordenação Geral - DACEFD/UFSM
Gestão 2011/2012  - "Lutar quando é fácil ceder"
Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão - ExNEEF R6




--- Em dom, 7/4/13, Cilos Fortunato da Silva <cilosedf@yahoo.com.br> escreveu:

De: Cilos Fortunato da Silva <cilosedf@yahoo.com.br>
Assunto: Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo
Para: "meef-nacional@googlegroups.com" <meef-nacional@googlegroups.com>
Data: Domingo, 7 de Abril de 2013, 16:58

Companheiros (as),
 
São muitas questões que apareceram após o meu e-mail, necessitando escrever um artigo para procurar responder a todas elas, todavia, creio que não aja necessidade agora. Estamos terminando nosso caderno de debate e nele terá claramente muitas questões que foram colocadas aqui. Pois bem, comentarei sobre alguns que considero fundamental para o debate aqui ensaiado, uma vez que, algumas das questões levantadas se apresentam muito mais como um desvio do objetivo da discussão do que necessariamente uma continuidade dela.

            Primeiramente, devemos superar o simplismo intelectual das nossas análises, pois, apesar dessa discussão ser de ordem política, alguns a colocam como moral, na fala do próprio Rian. Quando se auto-intitular-se marxista ou mesmo quando cita Marx. Qual o parâmetro para dizer que estamos pregando a essência e o outro a aparência? O parâmetro é ser antigovernista? Pelo visto alguns se colocam aqui nesse sentido. A verdade é de ordem objetiva, mas ela não se dar por completo, ou seja, o fenômeno não se explica por se só, apenas quando inserido na prática social que a produziu. Noutras palavras, a verdade é aquilo que melhor elucida a realidade, sendo assim, poderíamos dizer que dialeticamente é aquilo que melhor expõe a realidade com todas as suas contradições, certo?! Existe fortemente uma dimensão ética nas nossas lutas, não moral. Apesar de alguns se colocarem moralmente.

            Vejo algumas contradições na fala de Rian. Vou usar um exemplo concreto, a partir da fala dele e da nossa realidade na UFRPE. Dizemos que a UNE é falida porque não atende aos interesses dos estudantes. E os DCE's e D.A's e C.A's que estão nas mãos da UJS, UJR, ANEL e outras entidades mais que, não estão atendendo a luta de classe e estão por ai pregando consenso, também devem ser consideradas falidas? Quando falamos de UNE, DCE, DA e CA, estamos falando de instrumentos de luta que apresenta dimensões diferentes de atuação. Porém, todos compõe espaço estratégico de poder. Assim, não existiria motivo para disputar também os D.A's e DCE's, mas a ANEL disputou aqui e ganhou (não concorremos). Fica a incógnita sobre essa contradição: disputa DCE e não disputar a UNE, por que? A resposta esta nas suas palavras companheiro Rian: "Ela é indisputável [...] Ela foi burocratizada para ser indisputável [...] É impossível tomar a UNE". Porque neste momento histórico, não temos forças acumuladas suficientes para tomá-la. Com isso, é muito mais fácil desistir de disputar e ficar por fora fazendo a crítica do que a disputa-la. Vivemos um momento de desmobilização do movimento social como um todo, mas o nosso papel é o de continuarmos firmes na organização das massas.

            Sobre a plenária final, acredito ser bastante problemática a colocação dos colegas, pois, não estamos contra-deliberando pela lista do MEEF. Estamos apenas discutindo posições divergentes na lista MEEF. Não podemos dizer que foi deliberado no ENEEF, utilizando isto para calar as vozes e os conflitos. Não acreditamos no consenso, acreditamos na pedagogia do conflito, na qual a realidade se expressa conflituosa e só nesse movimento real, é possível compreendermos a realidade. Nesse sentido, não tentem calar aqueles que se propõem a refletir sobre o MEEF e sua executiva.

            Não responderei sobre o porquê de disputar o PT, pois João Victor já explicitou alguns motivos e sobre a CUT, deixarei para um segundo momento.  Mas direi que é preciso distinguir um pouco sobre o papel de partido e o da UNE, noutras palavras, precisamos ter clareza do papel de ambos na luta de classe travadas no presente bloco histórico. Ambos são instrumentos de luta, porém, o partido nem sempre pode ser apresentar enquanto instrumento da classe trabalhadora, visto que, a classe burguesa por meio dos seus intelectuais, poderá forma seu partido e disputar o poder, ou seja, o partido pode ser instrumento de tomada de poder de uma classe perante outra ou como meio de manutenção da hegemonia dominante. Posso pontuar outros elementos para trazer uma definição de partido, mas estou trazendo apenas uma diferenciação de partido e a UNE, já que esta foi à pergunta de Guilherme. A UNE, foi forjada enquanto instrumento de luta da classe trabalhadora, é diferente de um partido como o PT ou qualquer outro. Por exemplo, pode ser utilizada por diversos grupos políticos de esquerda e por estudantes pertencentes a diversos partidos (o que não é o caso da UJS). Querer colocar os dois em níveis iguais de equivalência é uma leitura equivocada. Podemos até pontuar que ambos estão defendendo as políticas neoliberais e tal, mas não podemos dizer que são a mesma cara de uma mesma moeda. Como é o caso da ExNEEF, por si só não é um partido, pois não disputa o poder, mas sim, defende os interesses de uma determinada classe.

            Acho incrível que os companheiros (as) da ExNEEF, ignorem a luta travada em PE, pela reorganização do MEEF no nosso estado. Organizamos o III Encontro Pernambucano dos Estudantes de Educação Física (EPEEF), com estudantes da Bahia, Paraíba e Ceara, na qual nos colocamos contrários aos megaeventos, colocando companheiros (as) como Celi Taffarel, Elson Moura, Sávio Assis, dentre outros, que são contrários aos megaeventos. Deliberamos em plenária final de tirar uma posição contrária aos megaeventos. Em outras palavras, como os companheiros podem afirma que somos a favor dos megaeventos? Sem base empírica nenhuma (observem as práticas sociais). Por isso, acreditamos que o problema não é trazer dados do PSTU ou de nenhum outro partido ou entidade, o problema consiste na forma como estão colocando o debate. Vejo uma tentativa de rebaixamento do debate, principalmente quando vários companheiros trazem muitas questões ao mesmo tempo para o presente debate, ou seja, uma nítida tentativa de desmantelar o debate.
 
            Como alega o camarada Lênin, nosso dever é explicar, explicar e explicar aos filhos da classe trabalhadora a nossa posição e o porquê dela ser necessária nestes tempos. Não podemos continuar acreditando numa direção que apenas ataca um partido, seguindo a onda dos partidos de direita e de órgãos forjados na ditadura, como é o caso do STF. A posição antigoverno parece ser muito bonitinha e muito plausível, mas se apresenta com um nível muito baixo de elucidação da realidade. Esse debate não se esgota aqui, mas preciso me delimitar, por isso, encerro aqui minhas considerações e espero continuar o debate.
 
Seguimos na luta!!!
 
Cilos Fortunato da Silva
Licenciando em Educação Física - Bolsista CAPES/UFRPE
Presidente do Diretório Acadêmico de Educação Física (DAEFi-UFRPE)
Juventude Revolução (JR)
(81) 8644-0639/ (81) 9962-4459 


De: Guilherme Stürmer Lovatto <guilherme.ufsm@gmail.com>
Para: "meef-nacional@googlegroups.com" <meef-nacional@googlegroups.com>
Enviadas: Domingo, 7 de Abril de 2013 11:59
Assunto: Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo

Então camaradas,

Penso que é muito rico vermos a lista MEEF apresentar estes debates que expõem para além de nossas ações cotidianas nos diretórios e centros acadêmicos as perspectivas táticas e estratégicas de luta pelo socialismo.

Mas bem, vejo como importante também limparmos um pouco o meio de campo.

Primeiro, queria colocar que ao enviar o texto do PSTU não o faço na perspectiva de apontar o mesmo como a referencia da reorganização. Se o camarada Cilos bem lembra dos debates do ENEEF e das posições que defendemos para o movimento estudantil, apesar de considerar os camaradas do PSTU companheiros de luta, temos divergências e principalmente no que diz respeito a forma de construção do movimento estudantil e a sua perspectiva de autoconstrução. Isso, é discutir e em nenhum momento apresentar posições divergentes ou que combatem certas organizações e posições como o PT e o Levante é cair em um debate rebaixado ou que muitas vezes é caracterizado como briga. Penso que caracterizar a divergência enquanto briga é contribuir para a despolitzação dos estudantes e o seu afastamento muitas vezes do debate político...debates muitas vezes são acalourados e temos que repassar isso a nossa base como forma de avançarmos no movimento.

Por segundo, entendo que o fechamento de 10 anos do governo do PT, no qual a classe trabalhadora depositava diversas esperanças de mudanças, tem demonstrado que tal organização abandonou suas perspectivas iniciais de ruptura revolucionária com a ordem burguesa já faz um bom tempo, apesar de ainda conseguir se sustentar como referência em muitos setores da classe. Sendo assim, é uma demanda para nós militantes que vemos essa grande contradição e apontamos a falência do PT para a luta da classe trabalhadora, analisarmos o que é o governo do PT e o Lulismo e nesse sentido vejo que o texto tem muito a contribuir com essa discussão. Negar esse debate de compreender o que é o PT hoje e o papel que o Lulismo desempenha é no mínimo afirmar o governo, sua adaptabilidade a ordem e acreditar em uma possibilidade de disputa inexistente.

Ainda, penso assim como Vivi, Diego e Rian que colocar em um mesmo patamar de análise a ExNEEF e a UNE ou qualquer entidade nacional como a ANEL é um erro histórico absurdo e que muitas vezes nasce de posições oportunistas que buscam desconstruir as posições debatidas e encaminhadas no ENEEF pela base estudantil e implementadas pela coordenação da ExNEEF, na perspectiva de se autoconstruir. Ora, já temos visto que a UNE referencia todas as políticas neoliberais do governo, é uma entidade que não possui democracia interna e uma organização que possibilita que o mesmo grupo (UJS) esteja na direção majoritária a quase 30 anos. No que a ExNEEF se parece com ela?

Primeiro, a ExNEEF representa um setor do movimento estudantil e não busca organizar todos os estudantes para além da educação física, também, apesar de todas as contradições da reorganização se coloca na luta cotidiana com trabalho de base, com bandeiras de luta, contra as politicas neoliberais do governo PT e na defesa do socialismo e possui um fórum nacional que possibilita o amplo debate e a exposição de divergências (como foi o último ENEEF por exemplo) que se manifestam nas deliberaçõs da plenária final e na própria composição da gestão. 

Por último Cilos, gostaria já que criticou a posição "divisionista" que ExNEEF possui, que pontuasse claramente o porque de defesa do governo do PT e qual a perspectiva de disputa do mesmo para um projeto de ruptura com a ordem vigente? Para além de ser entidades que nasceram da classe trabalhadora o que mais ainda possibilitaria essa disputa? Esta disputa se daria também na própria UNE?

Não tenho acordo que estas entidades e organizações ainda sirvam a classe trabalhadora (a luta pela educação pública desde a entrada de Lula e do PT no poder, as ocupações de reitoria de 2007 e 2011, a greve no ano de 2012 e os constantes ataques aos trabalhadores através de contrarreformas de retiradas de direitos tem nos demonstrado que é preciso superarmos o PT, a CUT e a UNE), mas gostaria que trouxesse esta explanação para além da descontrução de uma entidade que se coloca na luta e junto aos estudantes.

Seguimos.

Abraços




Em 6 de abril de 2013 18:58, Diego Nogueira <diegocaefdufrj@gmail.com> escreveu:
bom,

primeiro queria registrar que estaríamos cometendo um erro histórico se quiséssemos que a ExNEEF desempenhasse o papel de uma entidade nacional, como a UNE. Não é e nunca será!
E mais, ao contrário de você, companheiro, vejo sim uma executiva que organiza ações concretas e vitoriosas para o conjunto do estudantes de EF, como a campanha "Educação Física é uma só! Formação Unificada Já!", que colocou o debate de formação em outro patamar, com vitórias por todo o país, desmascarando o papel das diretrizes curriculares orquestradas pelo CONFEF.

E aí, reforço o que disseram Vivi e Rian. Ao apontarmos aqui na lista e nos nossos espaços, os nomes de organizações, como a JR, o Levante, a UJS, etc., não é no sentido de desqualificar, mas de colocar para o conjunto dos estudantes que existem correntes que se colocam em posições diferentes das que apontamos como deliberação da plenária, após muito debate, e que defendem um projeto diferente. Se apontamos para manter a ruptura com a falida UNE, essas ainda defendem o retorno aos espaços da entidade. Se apontamos contrariedade aos megaeventos, essas disputam o projeto, assim como fazem com o REUNI.

Críticas, eu não duvido que as organizações façam, ao PT, à UNE, etc. A executiva, além das críticas, se coloca contra, eis a diferença!

Sigamos no debate!
Força na luta!


Em 6 de abril de 2013 17:15, Rian Rodrigues <rianufrj@gmail.com> escreveu:

Cilos, em primeiro lugar gostaria de saudar essa discussão, sempre importante. Em segundo lugar limpar o meio de campo, não estamos colocando em questão aqui se vocês fazem críticas ou não ao REUNI e/ou a UNE, pois sabemos que fazem, porém as fazem de um ponto de vista reformista, acreditando existir possibilidades de vitórias internas ali.

Ora, na questão do REUNI, para nós, o problema não é de gestão, os problemas estão nas metas do projeto, portanto não faz sentido uma luta para "melhorar" o REUNI, somos contra o REUNI, já que esta contido em suas metas de "reforma" universitária a precarização do ensino superior, e vale lembrar, metas orientadas pelos organismos financeiros internacionais. Mando em anexo um trabalho da professora Katia Lima (UFF), referência no assunto, tratando das relações da educação superior brasileira e o Banco Mundial na primeira década do novo século. Vale a leitura, camarada!

Sobre a UNE, vou colocar a mesma coisa que coloquei para você no ENEEF de feira em uma das minhas intervenções. Quero que você me diga quando a esquerda revolucionária abandonou uma entidade de base por ter perdido a direção? Porque se for assim, a cada centro acadêmico que perdermos a gestão, iremos defender a criação de outro porque aquele está falido. Não é bem assim, mas estamos de frente com uma questão mais complexa que essa. A UNE está falida HISTORICAMENTE, não serve mais aos interesses dos estudantes, muito menos da classe trabalhadora. Seu nível de burocratização inviabiliza uma disputa interna, inviabiliza qualquer discussão política em seus congressos, compostos por quadros do governo federal e shows de Ivete Sangalo. Os exemplos são muitos. Avançamos para a terceira década de UJS enquanto majoritária, onde já tivemos a OE organizada [rompendo amarras] e nem chegou perto de ganhar a entidade. Hoje a OE esta novamente fragmentada, as perspectivas de "vitória" são abaixo de zero.

E não falamos da boca pra fora, a realidade esta aí, mas temos um problema objetivo aí: Como analisar a realidade? Marx nos ensinou que a realidade tem duas faces, a aparência e a essência. Quer dizer, a aparência não deixa de ser  real, só não expressa a verdade. Nos forçamos aqui a buscar a essência em nossas análises. Temos um dado concreto que foi a GREVE DA EDUCAÇÃO EM 2012. Justamente quando o REUNI completa seus 5 anos, previstos no projeto, será que foi uma coincidência? NÃO, NÃO FOI!  E o que houve com a UNE durante a greve? Depois de tentar impedir, tentou aprovar suas pautas, possíveis consensos, não conseguiu nenhum, traiu o movimento e acabou foi varrida do movimento grevista! Como te disse também lá em feira, no movimento grevista chileno, a CONFECH, também considerada governista, foi girada a esquerda nas lutas pela Educação no Chile, e com a UNE acontece justamente o contrário.

Cilos, não coloque as críticas feitas na dimensão moral, não se trata disso! Debatemos aqui projetos estratégico divergentes, que se desdobram em táticas opostas, e essas diferenças precisam ficar claras para o conjunto dos estudantes de Educação Física do Brasil. E o que defendemos aqui, como já foi falado MUITAS vezes, foi aprovado em plenária final de ENEEF, e aí? Parece que as nossas posições tem respaldo na base!

Sigamos debatendo fraternalmente, na certeza de que teremos um excelente ENEEF em vitória pela frente!

Saudações de luta!











Em 6 de abril de 2013 14:35, Cilos Fortunato da Silva <cilosedf@yahoo.com.br> escreveu:

Companheiros (as),

Diogo, acho muito suspeito, por exemplo, se olharem o site da Juventude Revolução (JR), verá muitas notas contrárias ao governo, fazendo crítica a militarização da policia, contra o REUNI, fazendo críticas a UNE, não é engraçado que as fontes dos companheiros só são contra algumas entidades? É, temos que rir pra não chorar. Ou seja, a uma clara tendência que ao invés de servi, como colocas-te, de material informativo para uma análise crítica, serve mais para desqualificar outras entidades.  Esse é o papel do MEEF? Brigar entre si? Creio que não. Temos que discutir. Alias, fico espantado quando vejo companheiros acusados de governista fazendo muito mais pela classe trabalhadora do que alguns que apenas sabem criticar, como se a crítica por si só resolvesse o problema da tomada de consciência ou mesmo de algo mais aprofundado, como a conscientização das bases do nosso movimento.  Lutamos sim, pela tomada da UNE, pois ela foi forjada enquanto instrumento de luta da classe trabalhadora, melhor dizendo, instrumento de luta dos filhos da classe trabalhadora. Dessa forma, não podemos rebaixar esse instrumento a algo falido. Pois isso, consiste de um erro histórico de leitura política essa posição, uma vez que, ele (a UNE) é nosso (filhos da classe operária) e por nós será tomada, retornando ao seu verdadeiro papel. Se nós nos permitimos entrar nesta perspectiva de falência de entidades de luta, podemos também dizer que a ExNEEF, está falida. Porque não consegue ações efetivas para organizar as massas e trazer vitórias mais consistentes para o MEEF. No entanto, acreditamos na ExNEEF e a estamos defendendo, acreditamos na UNE e a defendemos, não enquanto gestão, mas enquanto instrumento de luta da classe trabalhadora. 
Obs. converso bastante com membros da ExNEEF e companheiros de base de todos os lugares do país. Minha fala vem também a pedidos de Marina Meneghel, que por muitas vezes solicitou a minha colocação na lista ou invés de espaços mais privados (Facebook). 

Até compas. 
 
Cilos Fortunato da Silva
Licenciando em Educação Física - Bolsista CAPES/UFRPE
Presidente do Diretório Acadêmico de Educação Física (DAEFi-UFRPE)
Juventude Revolução (JR)
(81) 8644-0639/ (81) 9962-4459 


De: Diego Nogueira <diegocaefdufrj@gmail.com>
Para: meef-nacional@googlegroups.com
Enviadas: Sábado, 6 de Abril de 2013 13:51

Assunto: Re: [MEEF] 10 anos de PT: Muito aquém de uma estratégia solidária, muito além de uma ideologia de recuo

Bom dia, companheiros!
Já não é a primeira vez e certamente não será a última vez que veremos na lista esse assunto aliança ou união por um projeto maior – do socialismo – sem ataques à organizações teoricamente de esquerda, e que terminam por criticar a coordenação nacional da executiva.
 
Primeiro, as notas nacionais refletem as posições da plenária final do encontro e do acúmulo do movimento, como já dito em emails anteriores. Além disso, a nossa lista é um espaço de discussão e de fomento ao estudo e debate. Diversas vezes, o companheiro Guilherme e outros coordenadores nacionais publicam aqui textos das mais variadas fontes (incluindo o site do PSTU), o que não significa que essa é a posição da ExNEEF, muito menos do MEEF. Peguemos esse texto e todos os outros, estudemos, debatamos para tirar nossas conclusões! Isso vale para os textos das mais variadas organizações.
Segundo, fica muito complicado falar toda hora em unidade pela luta quando temos diferenças estratégicas e táticas. A luta por mais bandejões e por mais assistência estudantil, por exemplo, é uma luta contra o REUNI, que, de fundo, precariza para privatizar; e garantir recursos públicos para a educação, garantir o caráter público das universidades públicas é uma derrota para o governo do PT. Vai de encontro ao que está no projeto do REUNI, vai de encontro à LIT, vai de encontro ao loteamento dos campi, vai de encontro à EBSERH... E aí, será que quem constrói a UNE vai fazer esse debate? Não!
Falar em união, aliança, soa muito bonito, uma esperança para o movimento estudantil, mas fica muito difícil, quase impossível, quando temos diferença gritante de projeto. A Juventude Revolução, em 2012, declarou apoio ao PT nas eleições municipais, tal como a Consulta Popular fez em 2010 no pleito presidencial. Aliás, assim como outras organizações, as duas ainda disputam a falida UNE, legitimando o projeto de universidade que vem destruindo o ensino público superior. Não há disputa pelo REUNI, nem pela UNE, nem pelos Megaeventos!
Façamos alianças, sim, com entidades e movimentos que se colocam contra o governo, que é nosso inimigo. Mas que essa aliança jamais signifique um rebaixamento das nossas bandeiras e das nossas deliberações!
Sigamos na luta contra o governo Dilma/Lula/PT, contra a UNE, contra os Megaeventos, contra o Sistema CONFEF/CREF!

Força na luta!


--
Diego Nogueira
CAEFD-UFRJ

Professor de Educação Física

"Os filósofos até agora se limitaram a interpretar o mundo; é preciso transformar o mundo." 

--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 


--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 



--
Rian Rodrigues

Coletivo Marxista - http://coletivomarxista.blogspot.com/
Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
DCE-UFRJ
CAEFD
Coordenação Nacional ExNEEF - CEPE

"Por isso, o atual nível de luta, ainda predominantemente econômico e incipiente do 
ponto de vista da atividade do nosso proletariado, não nos deve fazer perder de vista 
os objetivos finais. Foi isso que sempre distinguiu revolucionários de reformistas, mesmo quando se encontravam na mesma trincheira. Por isso, também, essa discussão para nós não é "abstrata", não é privilégio de "teóricos" que "não têm 
nada a fazer". Ela faz parte da formação de comunistas brasileiros, que saibam 
aplicar a experiência do marxismo vivo à realidade do seu país." ERIC SACHS
--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 



--
Diego Nogueira
CAEFD-UFRJ

Professor de Educação Física

"Os filósofos até agora se limitaram a interpretar o mundo; é preciso transformar o mundo." 

--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 



--
Guilherme Stürmer Lovatto

DACEFD - UFSM Gestão 11/12 " Lutar quando é Fácil Ceder!" - Agitação e Propaganda

http://www.dacefdufsm.blogspot.com/
Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física - Gestão 12/13 - Coordenação de Finanças
http://www.exneef.libertar.org/


"A vida é bela, que as gerações futuras a limpem de todo o mal, de toda opressão, de toda violência e possam goza-lá plenamente." (Leon Trotsky)
--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 


--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 
--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 


--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 

--
-----
"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
----
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional@googlegroups.com
----
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "MEEF NACIONAL" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para meef-nacional+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário