Fazendo um breve histórico sobre a luta pela formação unificada aqui na UFRRJ. Lembramos nossa primeira assembleia estudantil onde foi dada por unanimidade a escolha pela formação unificada e assim seguiu-se com a criação da comissão de reestruturação curricular paritária que serviria como análise consultiva sobre a proposta, quando concluída seria enviado aos órgãos e colegiados competentes para aprovação nas demais instâncias representativas da Universidade.
Mas no meio do caminho o novo coordenador já tinha anseios estranhos a vontade do coletivo dos estudantes e professores e realizou seguidas empreitadas para desmobilizar o Centro Acadêmico, fazer valer a verdade do benefícios da criação do bacharel e criou-se uma armadura administrativa para que os estudantes fossem boicotados dos espaços de discussão criando-se o NDE. Dentro das demais empreitadas o Centro Acadêmico não se acovardou e construiu junto com os estudantes estrategias que pudessem combater de fato a exclusão dos estudantes da discussão e trazer a conscientização e o debate através de mesas que foram somando-se, cada vez mais estudantes, a cada edição.
Dentro das empreitadas o coordenador induziu um erro jurídico na emissão de certificados para o CREF restringir o campo de atuação de quem estava respaldado pelo currículo de 03/87 como pleno, retirada da professora que defendia a unificação para colocar o representante do CREF que é docente do nosso departamento e hoje vem demonizando o Centro Academico nas salas de aula junto com outros professores que aderiram ao movimento anti-luta, descaracterizando o C.A como representativo dos estudantes.
Na última reunião, nós estudantes garantimos a cadeira fazendo pressão do lado de fora, e agora estamos presente novamente nas discussões, e ontem houve o pedido de esclarecimento do CREF que foi chamado institucionalmente pela UFRRJ.Vimos por parte dos conselheiros do CREF uma preocupação com nossa formação, mas, no entanto se viu uma tendência a interpretar os atributos jurídicos de maneira que satisfaça os interesses do conselho por parte da sua função como órgão público/privado do Estado de fiscalizar nossa profissão (de acordo com seu entendimento de fiscalização). Por fora do que seria de fato o interesse de nós trabalhadores.
Hoje, será maior, a presença da professora Celli Taffarel após a visita do CREF será fundamental para nortear as lutas a partir desses novos caminhos que foram dados. Após os espaços de discussão e a resposta da procuradoria sobre nosso respaldo jurídico de manter o currículo com livre atuação do licenciado e garantir o currículo pleno para os estudantes respaldados pela resolução de 03/87 voltaremos a chamar o CREF para deslegitimar sua atuação na frente da massa e poder assim seguir a luta junto com a base!
Apesar das interpretações jurídicas dos conselheiros do CREF, temos uma consulta à procuradoria da UFRRJ que será fundamental para melhor compreensão por um outro ponto de vista jurídico, a lei maior que dar direitos a universidade construir seu próprio currículo pela lei da AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA, e hoje possuímos junto conosco as REFERENCIAS CURRICULARES NACIONAIS que norteiam nossa formação nos dando livre atuação nos diferentes campos de atuação, mesmo com a titulação de licenciado não limitamos nossa matriz curricular na UFRRJ e isso PRECISA SER TRATADO COM SERIEDADE não vamos ser feitos de IDIOTAS na mão das empreitadas oportunistas das instituições privadas que sabem que abrir o bacharel demanda tempo na instituição pública e possivelmente irão propor descontos para ingressarem no curso de bacharelado com desconto, lucrando com toda essa história.
VAMOS A LUTA! ORGANIZADOS PODEMOS SIM DESORGANIZAR OS INTERESSES QUE PASSAM POR FORA DOS INTERESSES DE NÓS PROFESSORES!
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