Re: [MEEF] Nota CAEF/UEM sobre I CoREEF R6

Companheiros da  UEM, e do MEEF. 

Saímos de um COREEF em meio ao feriado, chegamos já em processo eleitoral do DCE da UFRGS, uma unidade de esquerda difícil, e acabamos perdendo para a direita reacionária, que sentou com a Yeda em 2009/2010 enquanto apanhávamos da brigada militar nos atos, que defende a iniciativa privada dentro da universidade, que tem concepção de DCE enquanto um serviço e ainda se desfiliaram dos seus partidos para poder fazer campanha da "única chapa sem partido", perdemos o DCE num momento único para o país que será a Copa do Mundo e precisávamos dessa entidade para potencializar as lutas, ainda teremos muito a refletir sobre esse processo. Esse final de semana aqui na UFRGS teremos o interbarras e além disso está acontecendo o planejamento da ExNEEF em Feira de Santana.

Falamos isso para dizer que queremos ler coletivamente a nota da UEM e mais do que uma simples resposta, tomá-la para refletirmos sobre nossas práticas. Sabemos que as críticas surgem por algum motivo e deve ser prática nossa fazer a reflexão necessária. 

Queremos dizer com isso que na próxima semana, após debatermos a nota responderemos ela na lista, não estamos ignorando-a, só solicitando esse tempo.  

Abraços


Em 21 de novembro de 2013 15:48, Rogerio Paes de Oliveira <rogerio.paes@hotmail.com> escreveu:

CENTRO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - UEM

Gestão da Luta Não Me Retiro 2013-2014

 

Nota sobre I CoREEF

 

Nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2013, foi realizado em Maringá – PR o primeiro I Conselho Regional de Entidades de Educação Física (I CoREEF) que tinha como objetivo a construção do XX EREEF SUL. Neste espaço, todos os estudantes têm direito a voz e somente as ENTIDADES têm direito a voto, com objetivo de debater e construir o XX EREEF SUL que acorrerá em Maringá – PR com previsão para os dias 17 a 21 de abril de 2014.


Nesse CoREEF estavam presentes os Centros e Diretórios Acadêmicos UEM, UFPR, UFSC, UFRGS e Unijui, além do coletivo de estudantes de Santa Maria (UFSM).


Por vezes, no sentido de avançar na reorganização do movimento estudantil as articulações de luta culminam em formações de coletivos mais amplos, para além da sua escola, como vimos recentemente com a criação do coletivo "Tecer Amanhãs", que surge entre os diálogos e articulações entre estudantes da UFRGS, UFSM e UFSC. Estudantes das referidas instituições que estavam presentes no CoREEF, se apresentaram enquanto o referido coletivo.


Um fato ocorrido nesse CoREEF, que tem um peso político grande para o Movimento Estudantil de Educação Física (MEEF), é que, as escolas que constroem esse coletivo, lançaram uma proposta para a mesa, da necessidade de um coletivo de luta votar, pela sua história dentro do MEEF. Proposta que vai contra o Estatuto e também contra a prática do Movimento.


Fato é que, em 2012 no CoREEF de construção, houve um CONSENSO entre as escolas presentes para que as escolas votassem, independentemente de ser entidades ou coletivos organizados, fato que não ocorreu esse ano.


É de conhecimento da regional, e agora do conjunto do MEEF, que o coletivo "da Luta não me Retiro, atual Centro Acadêmico da UEM, possui grandes divergências teóricas com os DAs com atual grupo que se organiza no coletivo "Tecer Amanhãs". Divergências essas que balizam as concepções estratégicas contra a sociedade regida pelo Capital e, não divergências pessoais e morais com os militantes destes, uma vez que são camaradas que se colocam cotidianamente na luta.


Em meio a uma conjuntura favorável, foi encaminhado e aprovado que o coletivo de Santa Maria possuísse voto no CoREEF, com os votos da UFRGS, UFSC e UNIJUI contra voto da UEM que problematizou tal prática e abstenção da UFPR.


Em momento algum, o Centro Acadêmico da UEM nega a importância desse coletivo da UFSM que é tomado como referência nacional de luta pela formação unificada, coletivo este que defende que devemos voltar a base para uma reorganização do ME. Infelizmente, o coletivo de Santa Maria, não possui respaldo da sua base. Sabemos dos ataques pela direção que esse grupo sofreu no ultimo período, sabemos da conjuntura que foi o processo eleitoral, mas, qual Centro Acadêmico/Diretório Acadêmico de luta não sofre esses ataques da direção da instituição?


Os argumentos usados para que o coletivo de Santa Maria votasse em um Conselho de Entidades foi o rompimento com a burocracia estatutária, que o coletivo constrói as lutas do MEEF, que o coletivo representa a escola, entretanto, isso não foi um critério, pois, quando a UEM questionou se isso era o critério para quem pode votar, a resposta foi que cabe analisarmos cada momento.


Ao analisarmos cada momento, temos que:


Em 2009 construção para EREEF 2010, UEM e UFPR não votaram por que haviam perdido seus respectivos Centro Acadêmicos. Estavam presentes no CoREEF daquele ano mais duas escolas UFRGS e UFSM, e somente essas duas possuíam votos no CoREEF, que a SEDE seria UEM.


Nos CoREEFs do EREEF 2010, a UEM não teve direito a voto, assim como coletivo de luta da UFSC que não era Centro Acadêmico. Dois coletivos da UFPR que construíam as lutas do MEEF estavam presentes, porém, somente o coletivo que era CENTRO ACADÊMICO votou.


Em 2011 na construção do EREEF UFSC, o coletivo de luta da UEM não teve direito a voto, entretanto o Centro Acadêmico da UEM estava presente e a escola teve voto. O Coletivo da UFPR não teve direito de voto mas, o Centro Acadêmico da UFPR mandou representante e teve voto.


2011 nos CoREEFs do EREEF coletivo da UEM teve direito a voto consultivo.


Em 2012 na construção do EREEF POA, o coletivo da UEM volta a votar por ter reconquistado o Centro Acadêmico e ser entidade. A Univali que não era Centro Acadêmico teve voto consultivo. Nesse CoREEF, estavam somente mais duas escolas: UFRGS e UFSM.


Em 2013, pela condição objetiva dos militantes, a UEM não participou do CoREEF e, foi consenso dos coletivos votarem. Entretanto nos CoNEEFs que a UEM também não participou os coletivos presentes não tiveram direito a voto e nem nos CoNEEFs do ENEEF, esses a UEM participou.


Por fim, em 2013 na construção do EREEF 2014, coletivo da UFSM vota.


Sendo assim, questionamos: O critério para tal coletivo votar, visto que o mesmo foi muitas vezes contra, está relacionado aos interesses do movimento? Porque essa discussão não foi para o conjunto do MEEF, e somente fica fechada na R6 e, quando é conveniente? Teria voto um coletivo que constrói o MEEF, entretanto não representa a base dos estudantes e possui divergência com os demais coletivos do MEEF, como ficou claro no último ENEEF com o coletivo de luta da UFES?


Saímos de um ENEEF que divergências foram colocadas como golpe, saímos de um ENEEF onde um palestrante não foi aprovado em um CoNEEF e fez fala onde não devia e foi chamado de golpe contra o movimento. Encaminhar uma votação para o coletivo de Santa Maria votar no CoNEEF em um jogo de cartas marcadas onde UFRGS, UFSC construindo o mesmo coletivo do que a UFSM e Unijui com bastante proximidades, como podemos notar, é o que?


Dessa forma, queremos problematizar esta prática, não no sentido de desqualificar as lutas dos acadêmicos do Coletivo de Santa Maria, uma vez que são historicamente representantes de peso do MEEF e da ExNEEF. Queremos questionar aqui os motivos do cerceamento do direito de voto de alguns coletivos em outros momentos e a mudança dessa prática em um espaço onde não há consenso que ela ocorra.

 

 

Maringá, 21 de novembro de 2013.

 

 

CENTRO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UEM

Gestão Da Luta Não Me Retiro 2013/2014



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Rogério Paes de Oliveira
Educação Física - Universidade Estadual de Maringá - UEM
PIBID - Educação Física - UEM
Coordenador Geral da ExNEEF - Regional 06
Coordenador do Centro Acadêmico de Educação Física - CAEF/UEM 
O Capital/ESTE - Projeto de Leitura do Livro O Capital
EFEMARX/ESTE - Educação Física, Educação e Marxismo
ESTE - Programa de Estudos do Trabalho e Educação
Maringá - Paraná
(44) 9886-1020 - TIM
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EDUCAÇÃO FÍSICA É UMA SÓ. FORMAÇÃO UNIFICADA JÁ!

"As ideias dominantes nada mais são que expressão ideal das relações
materiais dominantes, as relações materiais dominantes concebidas como
ideias; portanto, a expressão das relações que tornam uma classe a classe
dominante, as ideias de sua dominação" (Karl Marx)

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Marina El Hajjar Meneghel

DAEFi - UFRGS (Gestão 2012/2013)


*Educação Física é uma só! Formação Unificada JÁ! *

*Dos megaeventos eu abro mão! Quero saúde, esporte, moradia e educação!"

- Não aceitem o habitual como coisa natural, pois em tempos de desordem, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar -  Bertold Brecht

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