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Entretanto, se parecia que “a esperança venceria o medo”, o que se teve nos anos seguintes foi que a classe trabalhadora viu mais do mesmo: políticas incessantes de privatização, retirada de direitos e a criminalização daqueles que se colocavam contrários à tudo isso.

Na educação, não foi diferente.
O setor privado se expandiu como nunca, ao passo que a precarização na educação pública tem caminhado a passos largos. Medidas de transferência da verba pública para o setor privado tem sido cada vez mais comuns, mostrando a cada política implementada de que lado está esse governo: servindo aos interesses dos grandes empresários da educação. A seu serviço, o governo também passou a contar com entidades e fóruns históricos de lutas, como a UNE (União Nacional dos estudantes) e as CONAEs (Conferências nacionais de educação), que se antes possibilitavam a articulação das lutas de enfrentamento, hoje se constituem como braço do governo no movimento.

A nós, estudantes, cabe construirmos um movimento estudantil autônomo a esse governo que privatiza e precariza a educação, construindo no dia-a-dia as lutas que resistam a esse projeto mercadológico de educação, somando-nos aos gritos e lutas das ruas por uma educação pública e de qualidade.

Educação não é mercadoria!"