Por Sucena Shkrada Resk
Receio de quê? Esta é a primeira pergunta que vem à mente diante do posicionamento do Brasil em não assinar a declaração mundial resultante da Cúpula do Clima das Nações Unidas, com chefes de Estado, realizada em Nova York, no último dia 23, que prevê o esforço de ações dos países do sistema ONU para reduzir o desmatamento à metade até 2020 e atingir o 'desmatamento zero' em 2030. As resoluções integrarão as negociações, agora, em dezembro, na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, em Lima (COP-20), no Peru, que tem como foco principal o combate às emissões provenientes dos combustíveis fósseis.
Durante o evento, na semana passada, houve a participação de 120 líderes mundiais e o acordo teve a adesão de 150 países e organizações, entre eles, 28 Estados-Membros, 35 empresas, 16 grupos indígenas e 45 grupos da sociedade civil. De acordo com declaração de Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, à imprensa internacional, o país não apoiou a resolução, porque 'não havia sido convidado a participar de seu processo de elaboração e temia que o texto pudesse colidir com as leis brasileiras em vigor'. Entende-se Política Nacional sobre Mudança do Clima e atual Código Florestal. A PNMC propõe uma meta voluntária, em que o país que se comprometeu, no âmbito da COP, de reduzir entre 36% e 39% até 2020 as emissões de Gases de Efeito Estufa (calcadas na maior parte, até então, no desmatamento).
Veja a íntegra do artigo em:
http://cidadaosdomundo.webnode.com/news/especial-desenvolvimento-sustentavel-%28parte-5%29%3a-a-cupula-do-clima-e-a-posição-polêmica-brasileira/
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