De: bigode@pentaminos.mat.br
Enviada: Terça-feira, 22 de Setembro de 2015 14:33
Para: sbem-l@listas.rc.unesp.br,profmat@googlegroups.com
Assunto: [Profs Mat:8288] Beatriz D´Ambrósio
Caros/as amigos, amigas e colegas da comunidade de Educação Matemática.
Não tive o prazer de conviver com a Bia como muitos desta lista, em geral nos encontrávamos em eventos de EM (cerca de uma dezena) em que ela me tratou sempre com muita cordialidade e me recebia com aquele belo sorriso no rosto que hoje pipocam nas fotos nas redes sociais.
Sempre a respeitei, por considera-la uma mulher e uma profissional corajosa que construiu uma carreira acadêmica com identidade própria, nunca a vi usar o sobrenome grandioso que tinha. Todas as referências à Bia tinham a ver com seu trabalho com identidade própria e não com seu sobrenome.
Neste último ano fui positivamente surpreendido por uma produção de alto nível, imensa, em torno do conceito de "insubordinação" criativa que desenvolveu com a colega Celi Lopes, nossa companheira da comunidade brasileira de Educação Matemática. Ao passar os olhos sobre os livros recém-publicados da Bia com a Celi, não tenho dúvidas que vai gerar uma reflexão profunda e impactar a Educação Matemática nacional e internacional.
Neste momento choro a dor e o choro dos queridos Ubiratan e Maria José e também de suas filhas e companheiro. Sou capaz de sentir a dor de cada um deles e, egoisticamente, pensar sobre meus filhos e amores.
O ano de 2015 não está sendo fácil, perdemos muitas gentes próximas, estou me referindo entre outras a perda da Maria do Carmo e da Beatriz D´Ambrósio. Acreditem, está difícil aceitar estas perdas, não só pela precocidade de cada uma delas, mas pelo vazio que estão gerando. Um vazio de carinho, delicadeza, sorrisos e da qualidade de seus olhares sobre as coisas da educação.
Sou ateu, mas sempre respeito às opções religiosas e as espiritualidades escolhidas pelos indivíduos que me cercam. Mas vou sair do meu script, em geral distante em relação a estas dimensões, e pedir a todos os deuses que parem por aqui.
Estas perdas, que considero fora de hora, obrigam a todos nós a uma reflexão sobre o sentido da vida e sobre como deveríamos cuidar de nossa passagem-estada por aqui.
Do ponto de vista profissional deveríamos nos dedicar com mais intensidade sobre o que fazer em prol de uma educação de qualidade e inclusiva e sem adjetivos.
Do ponto de vista pessoal, estou mais atento a viver com mais intensidade nossas relações amorosas em todos os níveis, beijando e amando nossas/os companheiras/os e também nossos filhos e filhas, pais e amigos.
Queridos Ubiratan e Maria José
Conte conosco para acariciar seus corações.
Bigode
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