Companheiros/as, após um final de semana muito produtivo na participação do planejamento nacional da ExNEEF, venho aqui trazer alguns informes sobre o ato dos professores da rede municipal de educação da cidade de Goiânia.
Ontem, 26/04, por volta das 15h30 alguns professores/as que compõem o comando de greve foram à sede da Secretaria Municipal de Educação, após não conseguirem diálogo direto com o secretario de educação, bem como com o Prefeito da cidade Iris Rezende (PMDB), com intuito de protocolar os documentos que constam as reivindicações da categoria, entre elas: pagamento do piso salarial, convocação dos mais de 4.000 concursados aprovados no ano passado, segurança nas escolas e repasse da verba de merendas.
Chegando ao local não encontram o secretário de educação. Logo o comando de greve decidiu ocupar o lugar com objetivo de forçar um diálogo do secretário/prefeito com a categoria.
Após quase 5 horas de ocupação, o local foi tampado de polícia militar (PM) e guarda civil metropolitana (GCM) e os professores foram encurralados dentro do prédio sem poderem ter auxílios de advogados do povo e nem de receberem mantimentos da comunidade externa.
A guarda civil metropolitana invadiu o prédio de forma truculenta e autoritária, sabendo que ao menos tinham determinação judicial para desocupação, ferindo os professores e estudantes que estavam dentro e fora do prédio através de bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha.
Depois de já rendidos, as pessoas que estavam no prédio foram algemadas e torturadas fisicamente e psicologicamente, sendo que algumas foram diretamente parar no hospital por terem sofridos ferimentos graves no momento.
Ao final, 9 pessoas foram levadas à delegacia e assinaram um termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) se comprometendo aparecer perante a justiça no mês que vem, além das pessoas que foram hospitalizadas. Mas todas estão livres e soltas, embora com sequelas.
Na data de hoje, 27/04, foi puxado um ato simbólico em frente o lugar do massacre de ontem para denunciar a forma opressora da GCM além de encaminhar e protocolar os documentos na SME.
Companheiros/as, estamos passando por momentos de lutas em toda conjuntura internacional e no Brasil não é diferente. Temos que unificar as nossas reivindicações e parar o país na construção de uma GREVE GERAL que dará início amanhã, 28/04.
Nenhum direito a menos
Solidariedade aos companheiros de luta da Educação de Goiânia
Pela construção da GREVE GERAL
Sigamos na luta combatendo as atrocidades do ideário burguês!!!
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"Quem não registra está a mercê dos ventos do esquecimento"
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