[MEEF] Situação da Universidade Estadual de Goiás - #UEGResiste

Saudações estudantis! Percebendo que não é do entendimento de todo o paós os últimos fatos ocorridos no Estado de Goiás e mais especificamente na Universidade Estadual de Goiás campus ESEFFEGO, venho através desta explanar a situação e também solicitar o apoio dos camaradas nesta luta.

            Recentemente toda a UEG passou por eleições para diretor, e algumas unidades como Formosa, Anápolis e ESEFFEGO sofreram duro ataque à democracia das eleições através da "lista tríplice". Coincidentemente as unidades onde as eleições não foram respeitadas são os campus de oposição à atual gestão da reitoria na UEG.

            Portanto, o processo eleitoral ocorreu de forma simbólica em 03 de outubro de 2017, onde o resultado da eleição o primeiro colocado ao cargo de diretor seria o professor Wilmont de Moura. Porém dia 05 de dezembro deste mesmo ano, a nomeação no diário oficial foi a de Marcus Jary, um possível interventor do governo na universidade.

            Mediante a comunidade acadêmica, o professor Jary bem como os outros dois candidatos firmou o compromisso de respeitar a decisão das eleições. Quando a nomeação veio a público, o professor nomeado faltou duas assembléias e um colegiado (08 de dezembro), este último que deliberou uma paralisação das atividades da unidade até o diretor renunciar.

            Em 22 de janeiro de 2018 foi convocada uma congregação pelo então nomeado diretor Marcus Jary para "discutir o calendário acadêmico de 2018", ignorando totalmente a decisão de paralisação da congregação anterior, porém após muito debate e e confronto sobre o desrespeito das pautas da congregação, os manifestantes da ESEFFEGO dentre eles alunos, professores e técnicos administrativos, os membros da congregação conseguiram reverter as pautas da mesma para manter ou encerrar a paralisação.

            Por 33 a 27 votos a congregação decidiu manter a paralisação até a renúncia ou exoneração do atual diretor. Porém membros do corpo estudantil estão articulando ações indiretas de pressão para que este mesmo renuncie. Visto que a qualquer momento a reitoria pode deliberar um mandato de segurança para retornar as atividades a qualquer momento.

            Travamos uma luta não somente pelo interesse dos professores em manter a polarização de posicionamento político dentro da instituição, mas também contra a lista tríplice e pela universalização dos votos que atualmente está disposta da seguinte forma: Professores 70%, alunos 15% e técnicos administrativos 15%. Tendo em vista esse processo de interesses políticos, o professor nomeado tem grande afinidade ao conservadorismo, sendo historicamente um dos professores se não o maior homofóbico, machista, racista e meritocrata da unidade. 

Solicito por meio desta a exposição deste problema a toda a comunidade acadêmica brasileira para que todos saibam a represália que se encontra a UEG diante do governo conservador do Estado de Goiás. Sendo ameaçada inclusive pelo Reitor da UEG de acabar com uma das Faculdades de Educação Física mais tradicionais do país. 

Att,
Sarah Oliveira

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