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Idade: 0 – 3 meses
Estimulação auditiva:
Ofereça ao bebê objetos ou brinquedos sonoros que possam ser associados à rotina (um patinho que faz barulhinho e representa a hora do banho, relógio tic-tac).
Coloque pequenos e diferentes objetos e com texturas diferentes na palma das mãozinhas do bebê, para que ele os sinta e aprenda.
Desenvolvimento esquemático:
Procure manter os objetos ou brinquedinhos mais tempo em suas mãozinhas. Se ele tender a abrir as mãos e deixá-los cair, ajude-o a sustentar por um tempinho maior (aros plásticos, bobs de diferentes tamanhos e materiais, argolas, cubos pequenos, bolinhas plásticas de diferentes tamanhos).
Estimulação equilíbrio e motor:
Utilize a bola suíça para deslizar o corpinho do bebê, ora para frente, ora para trás, numa brincadeira alegre e interativa (bolas de diferentes tamanhos).
Estimular a permanência dos objetos:
Use bonecos para brincar de achou/esconde e trabalhe a permanência do brinquedo. Em determinados momentos foque partes do objeto, em outros o objeto total. Tudo com muita paciência e alegria (bonequinhos de pano, fantoches, dedoches).
Idade: 3 – 6 meses
Conceito do próprio corpo:
Estimular o bebê a movimentar seus bracinhos, suas mãozinhas, sua cabeça. Olhar para os lados, agarrar pequenos brinquedos e manusear objetos de uma mão para outra. (aros, argolas, chocalhos, etc)
Imitação de gestos:
Brinque com o bebê em frente ao espelho. Faça várias expressões faciais e observe a expressão do bebê. Aproveite para cantar e fazer gracejos (espelho, espelho para bebê).
Manipulação e exploração:
Não dê ao bebê todos os brinquedos ao mesmo tempo. Procure direcioná-lo a um objeto por vez e estimule-o a explorá-lo. Use brinquedos coloridos, com sons, luzes e botões de apertar ou girar (jogo de manipulação causa e efeito).
Idade: 6 – 9 meses
Permanência do objeto:
Ofereça caixas com tampa para estimular ao bebê que coloque peças ou brinquedinhos dentro da caixa. Tampe a caixa, agite-a, auxilie o bebê a ficar curioso sobre seu conteúdo. Celebre a abertura da caixa e deixe o bebê explorar seu conteúdo (caixa com tampa, brinquedos pequenos e seguros).
Desenvolvimento de esquemas:
Ofereça ao bebê objetos de formas, texturas e cores diferentes. Observe a reação do bebê e interaja com ele. Ajude-o a explorá-los. (bolas, aros, arcos, argolas, bobs, pulseiras plásticas).
Relações espaciais:
Ajude o bebê a introduzir aros, arcos no pedestal e celebre cada acerto (aros, arcos coloridos, bases).
Imitação:
Estimule, por meio de seu comportamento gestual, a bater palminha, erguer os braços, mover as perninhas, movimentar a cabeça, etc. (corpo). Cumprimente o bebê a cada conquista.
Idade: 9 - 12 meses
Imitação: intente realizar ações que estimulem o bebê a reproduzir os seus movimentos, tais como, bater sobre a mesa, chutar um brinquedinho, levantar os braços. Estimular o bebê, respeitando suas habilidades (corpo)
Discriminação de objetos familiares:
Estimule o bebê a identificar 3 objetos familiares (chocalho, bonequinho, bola) e coloque-os de frente para ele. Coloque outros objetos parecidos aos originais que você mostrou anteriormente ao bebê. Solicite que ele os pegue e os entregue a você. Parabenize em cada acerto. Repita a ação com cada objeto semelhante (chocalho, bola, boneco e outros objetos familiares ao bebê).
Estimulação facilitada do bebê (e não acelerada). O bebê vai conquistando o controle de sua percepção pela boca, pescoço, espinha dorsal, braços, mãozinha, pernas e pés. O desenvolvimento neuro-motor do bebê: 1º trimestre: controle gradual e progressivo da cabeça/pescoço, 2º trimestre: controle gradual do tronco, 3º trimestre: controle gradual da cintura e região pélvica, 4º trimestre: controle gradual do corpo como um todo e principalmente das perninhas. Bem, tendo em vista esse resuminho, já podemos falar um pouco sobre estimulação de bebês ou de brincadeira de bebês. Lembrar: o melhor estímulo para os bebês é a companhia humana e brinquedinhos simples que podem estimular a criatividade e o lúdico. Portanto, os humanos são os brinquedos preferidos dos bebês. Vamos lá – dica de brinquedos (brincadeiras) por faixa etária RN – 6 semanas: nesta fase a alimentação, o sono e o aconchego da mamãe (e do papai) é tudo de bom e de estimulante para o bebê. Quando você estiver trocando a fralda, dando banho em um bebê, aproveite para sinalizar o que vai fazer, converse com ele, cante musiquinhas calmas e alegres e aproveite a claridade da janela e o movimento da rua para estimular um pouco os órgãos dos sentidos. 6 a 12 semanas: enquanto o bebê estiver acordado mantenha-o perto de você. Convide-o para lhe acompanhar até a sala e escutar uma música calma. Caso você perceba que ele está ficando irrequieto, choroso, é sinal que ele já está cansado e quer mamar ou fazer um soninho. Os móbiles podem ser legais neste início de vida, desde que sejam lentos e a musica seja calma e os estímulos luminosos sejam muito suaves ou não existam. Lembrem-se o bebê nessa fase não possui visão tri dimensional. Portanto mega brinquedos não serão úteis neste momento. Evitem chocalhos nesta faixa etária, pois o bebê ainda não fixa a retina e se estressam com o movimento do brinquedo e suas mãos não conseguem agarrá-lo. 3 a 6 meses: que fase linda do bebê – ele brinca sozinho no berço ou no bebê conforto por 15 ou 20 minutos e depois começa a fazer manha. Pode ser a hora da soneca ou então ele deseja mudar de posição ou de estímulo. Está na fase do sorriso cativante e adora quando os adultos sorriem para ele. Gosta de brincar e "conversar" e seu controle de braços e tronco estão mais desenvolvidos e por isso prefere mexer nos brinquedos coloridos dependurados no berço ou no carrinho, gosta de chocalhos e bobes de cabelo (adoram sentir a textura dos objetos). Aprecia que toque seu corpinho, que lhe faça uma massagem relaxante e gosta de descobrir as próprias partes do corpo – 'às vezes, se machuca e chora com o próprio toque desajeitado. Gosta de ver sua imagem refletida no espelho e adora quando o reflexo de si próprio sorri para ele. Quando está de barriguinha para baixo, ergue o tronco e estica os bracinhos para pegar algo que esteja chamando sua atenção. 6 a 9 meses: o bebê já permanece acordado por cerca de 2 horas seguidas e pode se divertir sozinho ao redor de 30 minutos, mas não gosta de ficar sempre na mesma posição. Adora o movimento dos móbiles, sentir as formas dos objetos, sentar com apoio, vivenciar as formas e texturas dos objetos pelo toque das mãozinhas e pela boca – gosta de jogar as coisas no chão e saber que um adulto pode pegá-las e dar para ele jogar novamente. Apreciam rolar sobre o próprio eixo e alcançar objetos atraentes à distância. Gosta de livrinhos com figuras grandes e coloridas, musiquinhas alegres e principalmente cantadas pelo adulto. Solicita o colinho quando está cansado ou entediado. Passeio ao ar livre os estimula e o diverte – favorece o relacionamento social. É uma fase marcada pela mudança de posição corporal: da visão do mundo na posição deitado para a visão de mundo na posição sentado!. 9 a 12 meses: o bebê está rumo à independência relativa – caminhar com as próprias pernas. Brinca por cerca de 45 minutos e seu cérebro parece uma esponja – absorve muito conhecimento do mundo a sua volta. Adora brincar com cubos de encaixe, encaixa pinos, colocar coisas dentro de caixas e depois tirá-las, encaixa pinos, adora introduzir o dedinho em diversos buraquinhos: almofadas, sofá, TV, aparelho de som – todo cuidado é pouco! Adoram almofadas enormes para se jogar ou se encostar, potes plásticos coloridos e de diversas formas e tamanhos, colheres, caixas de papelão para brincar de entrar e sair, engatinhar pelo espaço disponível e seguro, andar com o apoio de um adulto e explorar o ambiente. É a fase de estranhar as outras pessoas, pois não reconhece nelas o rosto da mãe. É um sinal positivo, porque demonstra que o bebê fez um bom vínculo com sua mãe e sabe que pode confiar neste rosto amigo. Adotam um "objeto de amor" (ursinho, boneco, paninho, ou outro) e dele não se separa, principalmente quando está cansado, quando vai dormir ou quando a mãe se ausenta. Começa a aprender a relação de causa e efeito (se eu fizer isso, pode acontecer aquilo), a introjetar a noção de limites pela aquisição da palavra Não imposta pelo adulto frente à noção de perigo. Está em contato com os meandros da frustração: não conseguir encaixar todos os cubos no lugar certo, o brinquedo não funcionar conforme seu desejo. O bebê inicia o exercício da paciência consigo mesmo e com os outros por meio de tarefas repetidas entre outras atividades. O mais importante de tudo – Brincar é coisa seria para a criança, pois proporciona ajuste emocional, social e permite a exploração segura do mundo que a rodeia, favorecendo o experimentar da vida.






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