Marcelo não creio que você seja ingênuo, acompanhe o que está em marcador de texto.
Em 5 de outubro de 2015 11:17, Marcelo Borba <mborba@rc.unesp.br> escreveu:
prezado Bigode, colegas,Não estou envolvido com a organização da consulta pública, então fico à vontade para pontuar os seguinte pontos.a) Comparado com consultas feitas em documentos anteriores (PCN, DCN, ...), o processo de consultas é um avanço.
Nos PCN os redatores faziam parte da comunidade e levaram para o documento oficial aquilo que a comunidade estava pesquisando, discutindo e propondo, não havia este abismo entre a proposta de um currículo nacional e a imposição de copiar o currículo australiano. Sempre te respeitei como um educador matemático crítico, mas agora não entendo
como você se posiciona em relação a esta diretriz que impõe que nosso currículo tem que ser um clone do currículo da Austrália. Sim Marcelo isto foi imposto. Qual a fundamentação ? O MEC conversou com a academia ? Com as instituições educacionais e as que representam os educadores para tomar esta decisão ?
b) Há espaço para contribuições em texto.
Que espaço, o espaço é sim ou não tipo Big Briother. E quem vai fazer a síntese das sugestões ? Provavelmente os mesmos que a redigiram, você conhece os esquemas políticos e as estratégias de criar hegemonias supostamente "legitimadas" pela suposta maioria, mas num esquema em que os autores são anônimos, o que nos dá confiança que o resultado refletirá a posição da comunidade ? Não dá para ser ingênuo quando nos é oferecido a mesma balela de participação.
c) É um avanço que a contribuição possa ser individual mas também em grupo.
No item anterior
coloco em dúvida este sua crença. Você como
eu
conhece bem a comunidade de pesquisa em Educação Matemática da Austrália, e de
países que fizeram reformas para valer, a Austrália inclusive, e sei que não foi deste modo atabalhoado marcado pelo lobby dos sistema de ensino e grupos de investimento que veem a educação como mercadoria, como no nosso caso. Certamente na Austrália o processo não foi imposto como aqui com a consigna "copie o currículo do pais tal", goste ou não da ideia é isto o que está ]ocorrendo no BNCC. Qual sua posição sobre isto ?
. PS.: Imagino que você possa duvidar do que estou afirmando, se se]im então convido0o a se informar sobre o processo, mas não de agora e sim desde 3 anos atrás pelo menos.
Na Austrália eles levaram 8 anos para elaborar o projeto, aqui está sendo imposto para ser feito em menos de 8 meses, sendo que a comunidade tem cerca de 3 meses para dar palpites do tipo "sim" ou "não". Este é o tempo para que professores e secretarias de educação que estiveram fora do processo até a quinzena passada.
Não me venha dizer que o processo está aberto, são menos de 3 meses para tentar interferir. O que se consegue mudar nas universidades em 3 meses.
Este processo vai ser a toque de caixa.
N
esta hora não dá para ficar em cima do muro, quem não está companhando que se informe, este BNCC é produto de um lobby de um setor do mercado. Leia dos documentos a respeito, recomendo especialmente os artigos da Professora Elizabeth Macedo da UERJ.d) Não está definido (ou não estava até semana passada) como seriam consolidadas as contribuições a serem feitas seja por indivíduos ou por grupos. Note que este é um problema complexo, se os grupos e pessoas se organizarem para fazer uma leitura crítica.
O que você quer dizer com isto ? Está definido sim, está colocado o que não pode aparecer no BNCC.
e) Favor sugerir (sugerirem) como deveria ser feita a consulta e a consolidação. A consulta como está sendo feita, pode ser melhorada, mas é boa. A consolidação não sei como fazer...
A consulta deveria começar do zero e com a sociedade, em especial com as comunidades que estão diretamente vinculadas com o tema, co caso as entidades educacionais e científicas. A fórmula desta composição a gente abre quando os processos saírem dos gabinetes.
O que sabemos até agora é que o MEC indicou x, y e z (que aceitaram representar a si mesmos ou a seus contratantes) para fazer um currículo de interesse do mercado (Fundação Lehman, Instituto Ayrton Senna, Unibanco, Itaú, Bradesco, Volkswagen Telefônica, Natura, etc..) e que impôs "copiem o currículo da Austrália e para não darem na vista,m temperem com uns pitacos do Common Core.
Simples assim. Só não se dá conta quem não quer ver o que está no entorno.
f) Além desta consulta, haverá a consulta pública exigida para projeto de lei que tenham que se tornar lei.
Depois deste arremedo de consulta o grupo dos 116 do MEC (divida para as mais de 15 disciplinas)
, decide se leva ou não em conta o que receberam de sugestões e produzem um documento que vai direto para o CNE, d
aí me diante
babau.
abraços em todos...
Compreendo a boa intenção de muitos de de nossos companheiros, mas não dá para sermos ingênuos sobre o que está pela frente é muito sério, o MEC ficou fraco está entregando o ouro para as raposas.
A situação é muito mais grave do que eu pensava quando comecei a ler os textos detalhadamente.
BIGODE
--Em 4 de outubro de 2015 10:21, Antonio José Lopes Bigode <bigode@pentaminos.mat.br> escreveu:--A tal consulta pública sobre a BNCC formatada pelo MEC é uma piada, engessada, filtrada e sem margem para argumentação. Vai se tornar numa final de BBB em que o mais votado cai fora e o menos votado fica ???Segue abaixo as imagens dos 5 passos para que um professor possa palpitar em cada item (são 243 no total).BigodePS.: A escolha das alternativas deste exemplo não são para valer, tive que escolher um item qualquer e simular, porque era necessário ir até o final do processo para saber como terminaria. Jamais avaliaria um item de currículo de modo fragmentado tal como o MEC está oferecendo.
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