De: contraosagrotoxicossp [mailto:contraosagrotoxicossp@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 30 de abril de 2015 00:47
Para: 'contraosagrotoxicossp'
Assunto: mobilização contra o retrocesso - urgente Câmara derruba obrigatoriedade da rotulagem de alimentos transgênicos
Prioridade: Alta
Pessoal, os amigos da Morada da Floresta nos enviaram essa petição e pedimos que nos ajudem a barrar a aprovação desse retrocesso no senado, não é possível que até o direito básico a informação o poder dos venenosos nos retirem, se os OGMs não fazem mal, porque não podem assumir quais são os produtos que os contém?
Precisamos cobrar dos senadores, se alguém tiver a lista de contatos, peço que me passe que eu compartilho.
Meninas do IDEC, vamos em frente?
Grata,
Su
http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=P2012N33171
meu comentário na página:
Se os OGMs são seguros, porque não podemos saber quais os produtos que os contém? Pelo direito à informação e à escolha, senadores, tenham o mínimo de respeito aos brasileiros! Chega de tanta ganância e manipulação, queremos nossa comida livre de transgênicos que comprovadamente causam tanto mal!!!
De: contraosagrotoxicossp [mailto:contraosagrotoxicossp@uol.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 29 de abril de 2015 18:03
Para: 'contraosagrotoxicossp'
Assunto: urgente Câmara derruba obrigatoriedade da rotulagem de alimentos transgênicos
Amig@s,
A situação é muito dramática, no momento em que o mundo todo reage contra os OGMs por termos cada vez mais demonstrações de que causam danos graves à saúde e ao ambiente, os nossos parlamentares derrubam uma lei que assegurava alguma informação sobre os produtos que contém elementos geneticamente modificados em suas embalagens.
Estamos na contramão e nosso direito a saber o que estamos ingerindo foi totalmente violado!
Vamos reagir a esse abuso,
Saudações,
Susana Prizendt
Coordenadora do Comitê Paulista da Campanha
Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
contraosagrotoxicossp@uol.com.br
www.contraosagrotoxicos.org
http://www.facebook.com/pages/Campanha-Permanente-Contra-os-Agrot%C3%B3xicos-e-Pela-Vida/322664477841067
MUDA-SP Movimento Urbano de Agroecologia de São Paulo www.muda.org.br
Câmara derruba obrigatoriedade da rotulagem de alimentos transgênicos
Muitos consideram o PL um atentado ao direito à informação da população, cujo projeto só beneficiaria as empresas do agronegócio.
29 de abril de 2015 12h09
Da Página do MST
Na noite desta terça-feira (27), a Câmara dos Deputados aprovou em plenário o Projeto de Lei que prevê a não obrigatoriedade da rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos.
Foram 320 votos a favor e 120 contra. Muitos consideram o PL 4148/2008, do deputado ruralista Luiz Carlos Heinze (PP/RS), um atentado ao direito à informação da população, cujo projeto só beneficiaria as empresas do agronegócio que querem esconder a origem do produto comercializado. Agora, o PL segue para o Senado.
Como funciona
Pela atual lei, desde 2003, todos os produtos que contêm os chamados Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) devem trazer em seus rótulos o símbolo T amarelo e a informação da espécie doadora dos genes.
O projeto 4148 pretende, no entanto, suplantar essa conquista do consumidor em favor da liberdade da indústria alimentícia de não informar o real conteúdo que disponibiliza nas prateleiras.
Com isso, a população corre o risco de consumir produtos, como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papas de bebê sem saber se não seguros ou não.
Retirar o símbolo T amarelo violaria o artigo 6º do Código do Consumidor, que prevê o direito à informação sobre o que se está adquirindo ao se comprar e consumir um produto.
Muitas das empresas já descumprem essa legislação e camuflam a real procedência do alimento. Atualmente, 92,4% da soja e 81,4% do milho do país são de origem transgênica.
A grande questão é que ainda não se sabe os reais riscos do uso dos transgênicos para a saúde do ser humano nem para o meio ambiente.
Porém, existe um elemento jurídico do Direito Ambiental chamado Princípio da Precaução, pelo qual o Estado tem o dever de evitar intervenções indevidas para a manutenção dos processos ecológicos em seus mais diversos âmbitos, mesmo não conhecendo seu real perigo.
Interferência do poder econômico
Numa recente entrevista à Adital, o sociólogo Rubem Siqueira, membro da Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), chamou a atenção para a interferência do poder econômico das grandes empresas privadas na política institucional brasileira.
Para ele, existe, uma estratégia do poder econômico global, cerca de seis ou oito conglomerados da indústria de tecnologia de alimentos, que pretendem controlar a cadeia produtiva mundial.
"Essas empresas, que detêm essa tecnologia, querem fazer um grande oligopólio de alimentos no mundo. Imagine o poder político que isso tem”, explicou Siqueira.
"São essas empresas que bancam os deputados que estão propondo e boa parte dos que estão votando. No submundo disso, há o financiamento de campanha. Por isso é que as campanhas, hoje, são tão caras. Quando a gente vota, não está outorgando um poder para um político baseado no que ele diz”, apontou.
"Essas empresas é quem tem o poder real. Temos a ilusão de que se está decidindo pelo voto, mas o poder econômico é que é o grande poder político no Brasil”, acrescentou o sociólogo.
O coordenador da CPT ressaltou que é obrigação do Estado garantir o acesso à informação à população. No caso dos produtos transgênicos, saber do que se trata para optarmos se queremos comprar ou não.
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